Crime contra Pedrinho aconteceria
nesta semana, na saída de São Januário
A Polícia Civil do Rio investiga
uma denúncia sobre um plano de sequestro de Pedro Paulo de Oliveira, o
Pedrinho, presidente do Vasco da Gama. O crime aconteceria nesta semana, na
saída do Estádio de São Januário, na Zona Norte.
Segundo a corporação, a Delegacia
Antissequestro (DAS) recebeu uma denúncia anônima dizendo sobre um planejamento
para sequestrar Pedrinho, que vem sendo alvo de críticas de torcedores nas
redes sociais.
De acordo com a Civil, os agentes
estão seguindo todos os protocolos previstos, inclusive no que diz
respeito ao presidente. Enquanto a apuração acontece, a recomendação é de que o
gestor reforce a sua segurança.
Pedrinho vive um período
conturbado na gestão do Vasco, que não consegue resultados positivos em campo.
Após a eliminação na Copa Sul-Americana para o Independiente del Valle, do
Equador - com uma goleada de 4 a 0 no jogo de ida e um empate em São Januário
na partida de volta -, o presidente revelou em entrevista que se sente
triste com as críticas e até seria capaz de renunciar ao cargo, caso
fosse melhor para o clube.
"Se eu tiver 100% de certeza
de que a torcida acha que eu sou o maior problema do Vasco, eu saio. Saio
agora. A gente está aqui quebrando a cabeça todo o dia para achar diversas
soluções. Os resultados não estão vindo. Se a solução for clara, se o problema
sou eu, vou embora agora. Se é tão convicto isso, zero problema. Mal para o
Vasco não quero fazer. Escutar a torcida me mandar tomar naquele lugar, me
machuca. É como se fosse familiar. Não sou coração de pedra, sou sensível. Isso
não tira a minha capacidade de trabalhar. Me entristece todas as vezes que
a torcida me xinga", afirmou.
Na mesma coletiva, no dia 24 de
julho, Pedrinho contou que aconteceu um episódio suspeito em seu condomínio
depois de ter o seu endereço divulgado. A fala tem relação com uma confusão
entre um influenciador digital e um dirigente do clube. O
presidente ainda disse que recebe ameaças de morte.
"Eu nunca vou mandar agredir
ninguém por qualquer tipo de crítica que façam a mim. Nunca foi meu perfil e
nunca vai ser. Eu soube que ele, nas redes sociais, pediu linchamento e passou
meu endereço. Aconteceu um episódio no meu condomínio muito suspeito. Eu já
associei a uma possível situação desconfortável. A emoção das pessoas não dá
direito à agressão, ao incentivo à violência e a muito menos divulgar o meu
endereço. As pessoas não tem direito, por causa do futebol, de acharem que
podem fazer tudo. Aceito críticas e xingamento, só eu sei o que eu leio. Eu sou
ameaçado de morte o tempo inteiro", destacou.
O Vasco enfrenta o CSA em São
Januário, nesta quinta-feira (7), pela partida de volta da Copa do Brasil. O
primeiro jogo terminou em 0 a 0. Já no Brasileirão, o Gigante da Colina ocupa a
17ª posição com 15 pontos, estando dentro da zona de rebaixamento.
Sobre a denúncia de sequestro, o
clube informou que está colaborando integralmente com a investigação policial
em andamento.
O Dia

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