O governo de Donald Trump anunciou nesta quarta-feira um novo pacote de sanções direcionado a uma rede acusada de financiar os programas de armamentos da Coreia do Norte. As medidas atingem um cidadão russo, um norte-coreano e duas empresas.
Segundo o Escritório de Controle
de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro, as sanções incluem
Vitali Sergeyevich Andreyev e Kim Ung Sun, além das empresas Shenyang
Geumpungri Network Technology e Korea Sinjun Trading Corporation.
A OFAC, liderada por Scott
Bessent, explicou que Vitali Andreyev é acusado de facilitar pagamentos à
Chinyong, uma empresa ligada ao Ministério da Defesa da Coreia do Norte. Desde
dezembro de 2024, Andreyev teria colaborado com o oficial norte-coreano Kim Ung
Sun para realizar transferências de cerca de US$ 600 mil, convertendo
criptomoedas em dinheiro.
A investigação revelou que a
Shenyang Geumpungri é uma fachada chinesa da Chinyong, tendo gerado mais de US$
1 milhão em lucros para a Chinyong e a Sinjun (ligada ao Ministério da Defesa
norte-coreano) desde 2021.
Trump Reafirma Desejo de Encontro
com Kim Jong Un
As sanções foram anunciadas no
mesmo dia em que o presidente Donald Trump manifestou interesse em se reunir
com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, ainda este ano. As declarações foram
feitas durante um evento na Casa Branca com a presença do presidente
sul-coreano, Lee Jae Myung.
“Espero me reunir com Kim Jong Un
em um futuro, quando for apropriado… Eu gostaria de vê-lo este ano”, afirmou
Trump. O presidente americano destacou sua “muito boa relação” com Kim. “Eu o
compreendo. Passo muito tempo livre com ele, falando de coisas sobre as quais
não deveríamos falar. Eu me dou muito bem com ele”, disse Trump.
O presidente também afirmou que,
ao contrário do ex-presidente Joe Biden, Kim Jong Un estaria disposto a se
encontrar com ele. “Kim não queria se reunir com o ex-presidente Biden, mas ele
vai querer se reunir comigo, então eu vou tentar”, declarou.
Questionado sobre a possibilidade
de um encontro entre os líderes das Coreias, Trump disse não saber se isso
ocorrerá. “Talvez aconteça, talvez não. Eles gostariam que eu estivesse lá. Eu
lhes disse que deveriam resolver isso. É entre eles, não conosco”, concluiu o
presidente.
Gazeta Brasil

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