Decreto abre exceção para atletas
: ‘Qualquer membro de uma equipe esportiva, incluindo treinadores, pessoas que
desempenham uma função de apoio necessária e parentes próximos’
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou
na última quarta-feira (4), um decreto proibindo a entrada no país de pessoas
vindas de 12 nações, a maioria delas da África e do Oriente Médio,
ressuscitando uma política de seu primeiro mandato. Os países da lista são:
Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia,
Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.
A proibição entrará em vigor na
próxima segunda-feira (9). Os Estados Unidos também colocarão restrições mais
rígidas para cidadãos do Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e
Venezuela. Indivíduos desses países não poderão ir aos Estados Unidos
permanentemente nem obter vistos de turistas ou estudantes.
“Devo agir para proteger a
segurança nacional e o interesse nacional dos Estados Unidos e de seu povo”,
disse Donald Trump em comunicado. “Restauraremos a proibição de viagens, que
algumas pessoas chamam de proibição de viagens de Trump, e manteremos os
terroristas islâmicos radicais fora do nosso país, o que foi confirmado pela
Suprema Corte”.
A decisão do governo foi tomada
poucos dias depois de um egípcio no Colorado ter sido preso e acusado de
realizar um ataque a um grupo que homenageava reféns mantidos em Gaza.
Autoridades do governo de Donald Trump já haviam alertado que haveria uma
repressão após o ataque. Neste mês de junho, os Estados Unidos receberão o novo
Mundial de Clubes da Fifa, que será realizado em onze cidades do país, e
terminará em julho. No ano que vem, a Copa do Mundo também terá os Estados
Unidos como sede, além do Canadá e do México.
O decreto de Donald Trump, porém,
abre exceção para atletas. O texto da Casa Branca diz que há isenção da medida
para: “Qualquer atleta ou membro de uma equipe esportiva, incluindo
treinadores, pessoas que desempenham uma função de apoio necessária e parentes
próximos, viajando para a Copa do Mundo, Olimpíada ou outro grande evento
esportivo, conforme determinado pelo Secretário de Estado”.
Procurada sobre a decisão de
Trump, a Fifa não se pronunciou. O Mundial de Clubes terá a partida de abertura
no dia 14 de junho, entre Al Ahly, do Egito, e Inter Miami, dos Estados Unidos,
em Miami. A finalíssima da competição ocorrerá no dia 13 de julho, em Nova
Jersey.
A lista de Trump é resultado de
um decreto emitido em 20 de janeiro, exigindo que os departamentos de Estado e
Segurança Interna e o Diretor de Inteligência Nacional compilassem um relatório
sobre “atitudes hostis” em relação aos Estados Unidos, e se a entrada de certos
países representava um risco à segurança nacional.
Em documento divulgado na quarta,
o governo afirmou que a proibição era necessária para obrigar governos
estrangeiros a se adequarem à agenda e aplicar as leis de imigração do país,
entre outras justificativas.
JP

0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!