
Fotos: Ákilla Ribeiro
Combate à doença e ao mosquito precisa do empenho de todos, Poder
Público e população
O número de casos confirmados de
Febre Oropouche tem aumentado muito no Brasil. Com a confirmação de
três casos de óbitos no Estado do Rio de Janeiro por causa da doença
- em Cachoeira de Macacu, Paraty e o terceiro, em Macaé,
município limítrofe a Rio das Ostras - a Secretaria Municipal de
Saúde tem intensificado o trabalho de combate às arboviroses.
O trabalho dos Agentes de Combate
a Endemias – ACEs e a circulação do carro fumacê nas localidades têm
sido fundamentais para o combate às doenças, não só a Febre
Oropouche, como também a dengue, zika, chikungunya, febre amarela e outras.
Os ACEs atuam nas visitas a residências
para identificar locais que podem ser criadouros de mosquitos, na orientação e
prevenção de limpeza, na promoção da educação e na conscientização da população
sobre a importância da prevenção de endemias e o combate aos vetores.
De acordo com a coordenadora
da Vigilância em Saúde de Rio das Ostras, Nirvana Braga, é fundamental a
participação da população no combate a arboviroses, contribuindo com ações
simples de prevenção em suas residências. “Seguindo recomendações simples como uso
de repelentes, instalação de telas de proteção em portas e janelas, manutenção
de terrenos limpos e locais de criação de animais e recolhimento de folhas e
frutos que caem no solo. Além disso, eliminar focos de água parada e empoçada
diminui o risco de infecção”, explicou Nirvana.
SINTOMAS – É
importante lembrar que os sintomas da Febre Oropouche são parecidos com os da
dengue: febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, calafrios, fotofobia,
tontura, dor atrás dos olhos, náusea, vômito e diarreia. Em caso de sintomas,
não deixe de procurar uma unidade de saúde para realizar uma avaliação médica.
TRATAMENTO – Não
existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com
tratamento dos sintomas e acompanhamento médico. O diagnóstico é realizado de
forma clínica e laboratorial.
De acordo com a Secretaria de
Saúde, deve haver uma atenção especial às gestantes, considerando evidências de
transmissão vertical (da mãe para o filho). Devido à semelhança com a dengue,
deve-se evitar o uso de anti-inflamatórios e manter-se hidratado desde a
suspeita de infecção.
A Vigilância Epidemiológica, da
Secretaria de Saúde, ainda reforça a importância da notificação dos casos
suspeitos. A prevenção continua sendo a maneira mais eficaz de proteção.
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