Mais significativa, que pode ser
válida para o ano que vem, é o fim do descarte da menor nota de cada quesito
Em participação no podcast “Só se
for agora”, de Jorge Perlingeiro, o presidente da Liga Independente das Escolas
de Samba (Liesa), Gabriel David, revelou novidades que começaram a ser
apresentadas aos 12 representantes das agremiações do Grupo Especial do Rio de
Janeiro e que podem entrar no novo formato de julgamento, caso sejam aprovadas
nas plenárias. A mais significativa, que pode ser válida para o ano que vem, é
o fim do descarte da menor nota de cada quesito, ou seja, todas notas dadas
valeriam para o resultado final.
“Temos duas semanas seguidas de
simpósio. A primeira com os dirigentes da Liga e os representantes das escolas.
Na segunda semana, vamos receber os julgadores que atuaram no Carnaval 2025.
Fizemos um estudo e definimos para o aumento do número de julgadores de cada
quesito, não é para aumentar o número de notas válidas ou paradas das escolas.
Vão ser seis julgadores por quesito e no domingo de carnaval haverá um sorteio
e vão ser definidos os quatro que vão julgar na Avenida. Vamos também mais do
que dobrar a remuneração dos julgadores. Além disso, vamos apresentar para os
presidentes a proposta do fim do descarte da nota menor de cada quesito, aí a
plenária decide o que será feito”, revelou Gabriel David.
Segundo o presidente da Liesa,
uma outra proposta é que cada um dos nove quesitos de julgamento, tenha
subquesitos, priorizando a criatividade.
“Fizemos um estudo, que partiu de
várias pessoas, para um novo modelo do Manual do Julgador. Dentro de cada
quesito, a proposta é ter subquesitos (como acontece em Samba, que é dividido
em melodia e letra). O julgador vai deixar de ser um mero conferidor de dados.
Isso vai tirar o excesso de notas 10 e dar mais competitividade. Vamos dar o
privilégio para quem é mais criativo. Deve entrar em todos os quesitos. Ainda
estamos no momento de discussão e depois vamos levar para votação”, explicou
Gabriel David.
O presidente da Liesa frisou que
a proposta de mexer no Manual do Julgador visa também facilitar o entendimento
do grande público de como funciona a competição.
“Esse novo modelo que está sendo
debatido vai aproximar os leigos e apaixonados do modelo de julgamento. Hoje,
muita gente discute, sem entender o modelo que cada julgador adota. É até
melhor para ampliar a discussão. A ideia é facilitar o entendimento da competição,
como você ganha e como perde nota”.
Gabriel David ressaltou que o
formato do fechamento das notas, após cada dia de desfile, foi aprovado para o
Carnaval 2026. Dessa vez, houve unanimidade entre todas escolas.
“As próprias escolas entenderam
que o formato de fechamento das notas após cada dia de desfiles é o mais justo.
Por isso, foi unanimidade entre os presidentes. O entendimento é que o
julgamento é com base no Manual do Julgador. Não é comparativo com as outras
escolas que desfilam no mesmo dia”.
O Dia
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