As inscrições para a terceira edição da Olimpíada Ciência & Arte foram prorrogadas até o dia 30 de maio. A iniciativa abrange a participação de estudantes de escolas municipais, estaduais, federais ou privadas de todo o estado do Rio de Janeiro, nos segmentos do 4º ao 9º ano do ensino fundamental. A ação pedagógica e voltada para a divulgação científica é coordenada pela Fundação Cecierj, vinculada da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Governo do Estado.
O tema deste ano é “Mudanças
climáticas: ciências, artes e criatividade no enfrentamento da crise
ambiental”. As inscrições, gratuitas, são online e devem ser realizadas no
SISOlimpíada (https://olimpiada.cecierj.edu.br/).
O regulamento pode ser encontrado no https://www.cecierj.edu.br/olimpiada/.
– É muito importante que os
nossos jovens estejam motivados e envolvidos com ações positivas e
construtivas. A continuidade da Olimpíada Ciência & Arte é uma maneira de
estimular novas vocações, que vão ajudar essas pessoas a se descobrirem
culturalmente e profissionalmente. Desejo que o evento seja muito produtivo
para os participantes dessas comunidades e que possam trazer novas respostas às
necessidades do Rio de Janeiro – afirmou o governador, Cláudio Castro.
Além de incentivar jovens
talentos, o evento também é dirigido para professores, escolas e secretarias de
educação. Lançada em 2021 pela Fundação Cecierj, a Olimpíada de Ciência &
Arte se tornou a primeira no Brasil a reunir, equitativamente, conteúdos de
ciências e artes, visando a estimular o interesse nessas áreas de conhecimento
por alunos do ensino fundamental.
– Estamos muito felizes em
realizar a terceira edição da Olimpíada de Ciência & Arte. O tema explora a
criatividade nas artes e nas ciências para o enfrentamento da crise ambiental.
Será uma rica oportunidade para os participantes e para nós, que poderemos nos
surpreender com reflexões e soluções impensadas até então”, destacou a
coordenadora da iniciativa Thelma Lopes.
Parceria com os professores
O projeto conta com a parceria de
docentes que se empenham e investem na educação de seus estudantes, como
Larissa Romana, que trabalha no Colégio Pedro II – Campus Realengo. Ela disse
que a Olimpíada Ciência & Arte foi um marco em sua carreira e o primeiro contato
que teve na orientação de um grupo em uma olimpíada e, posteriormente, em um
projeto de Iniciação Científica Júnior (ICJ). O grupo da professora foi um dos
que foram contemplados com a bolsa de ICJ proporcionada pela Olimpíada e o
CNPq.
– Aprendi junto com eles e, à
medida que desenvolvemos nosso projeto, fizemos novas descobertas e crescemos
coletivamente. Além de estimular a criatividade e o interesse pela pesquisa em
meus orientados, a olimpíada movimentou a comunidade escolar. No entanto, mais importante
que a premiação do segundo lugar, a maior conquista foi vivenciar, ainda tão
novos, experiências enriquecedoras, tanto no processo da olimpíada, quanto na
iniciação científica – destacou Larissa.
Ancorada nos ideais olímpicos de
amizade, excelência e respeito, a Olimpíada Ciência & Arte, ao invés de
gerar competição entre os seus participantes, prioriza o espírito de
cooperação. Diferentemente das olimpíadas tradicionais, em que há uma
competição individual, a da Fundação Cecierj busca realçar as relações entre
arte e ciência.
Olimpíada mobilizou diferentes
disciplinas
Na Unidade de Trabalho
Diferenciado da Prefeitura de Angra dos Reis, a Olimpíada Ciência & Arte
mobilizou professores de diferentes disciplinas: Língua Portuguesa, que recebeu
o edital e levou a proposta para a escola, Matemática e Ciências. Ela reuniu,
ainda, alunos de diferentes séries, entre o 6º e 9º ano.
– Nós vimos que seria uma
oportunidade muito boa de fazer um trabalho integrando as áreas e nos
organizamos para incluir diferentes anos de escolaridade e, assim, diferentes
faixas etárias – explicou o professor de Ciências Diogo Pinheiro, que conta
como a Olimpíada foi crescendo e as crianças foram se envolvendo cada vez mais,
ao participarem das atividades encaminhadas pela Fundação Cecierj:
– Criamos uma grande expectativa
em relação ao projeto, mas não imaginávamos que seríamos medalhistas, pois a
ideia era concluir um projeto interessante junto com os alunos. A conquista
coroou o trabalho e foi importante devido aos desdobramentos que aconteceram a
partir daí. Quando pudemos ir ao Rio de Janeiro e ter toda aquela experiência,
incluindo o lançamento do livro “Ciência: Arte de Explicar” (https://canal.cecierj.edu.br/recurso/17945)
e a visita aos museus, foi um momento bem marcante na vida de todos – contou
Diogo.
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