O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à esquerda, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à direita • Marcelo Camargo/Agência Brasil | Andrew Harnik/Getty Images.
Parlamentares de direita também
se reúnem com coordenador para Sanções do governo dos EUA
O coordenador para Sanções do
governo de Donal Trump, David Gamble, visita o Brasil nesta segunda-feira (5).
Ele tem encontros previstos com parlamentares de direita, além de reuniões no
Itamaraty e no Ministério da Justiça, apurou a CNN.
A embaixada dos Estados Unidos
não divulgou detalhes da agenda do representante do governo norte-americano,
mas afirmou, em nota, que “o Departamento de Estado dos Estados Unidos enviará
uma delegação a Brasília, chefiada por David Gamble, chefe interino da coordenação de Sanções”.
“Ele participará de uma série de
reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais e discutirá os
programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de
drogas”, disse a embaixadas.
Segundo apuração da CNN,
Gamble também deve se reunir com integrantes do governo brasileiro e ouvir
parlamentares sobre a atuação de autoridades como o ministro Alexandre de
Moraes (STF) e o procurador-geral Paulo Gonet.
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O objetivo seria avaliar se há
ações no Brasil que, na visão do governo Trump, possam restringir a liberdade
de expressão de jornalistas e políticos de direita. Uma visita ao ex-presidente
Jair Bolsonaro também está prevista, segundo o deputado licenciado Eduardo
Bolsonaro.
O representante do governo Trump
também deve ir ao partido MDB.
Frentes para punir Moraes
Como a CNN mostrou em
fevereiro, o trumpismo e o bolsonarismo criam três frentes para punir
Moraes via EUA.
Uma delas seria pela Lei
Magnitsky, aplicada mundialmente a quem for considerado, pelos Estados Unidos,
violador dos direitos humanos em qualquer lugar do mundo.
Outra forma seria pelo
instrumento da “No Censors on our Shores Act” (“Lei sem censores nas nossas
costas”, em tradução livre), para punir, com a proibição de entrar em solo dos
Estados Unidos, qualquer autoridade que, no exterior, atue contra a liberdade
de expressão.
Por fim, haveria uma tentativa de
união pela Foreign Corrupt Practices Act (em tradução livre, “Lei de Práticas
Corruptas no Exterior”), que poderia ser aplicada a atos que envolvem
benefícios políticos, manipulação institucional ou interferência ilegal que
impacta interesses do país.
CNN
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