O convite foi
feito pela própria curadoria da Secec, representada pelo artista plástico
Cocco Barçante, um dos idealizadores do estande institucional dentro da
feira. Com ampla trajetória no setor cultural, Barçante é reconhecido
por valorizar artistas ligados à memória e às expressões populares
do Estado.
O evento
aconteceu neste mês na capital fluminense e teve como eixo curatorial a
valorização das árvores da Mata Atlântica. A participação dos artistas teve
como objetivo promover a identidade cultural do interior do Estado e
ampliar a visibilidade do artesanato fluminense.
Rodrigo
Teixeira, conhecido por seu trabalho com esculturas em madeira de referência
afro-brasileira, levou à feira peças que dialogam com as matrizes africanas e a
ancestralidade negra. Entre os destaques de sua exposição, estava uma obra que
representava a trajetória do povo negro desde o processo de escravização até a
chegada ao Brasil, com foco simbólico na região de Barra de São João, próxima a
Rio das Ostras, onde funcionaram antigas fazendas escravistas durante o período
colonial.
Luirene Ventura
levou ao evento uma obra inspirada no ipê, uma das quatro árvores homenageadas
nesta edição da feira, ao lado do jequitibá, da araucária e do manacá-da-serra.
Artesã especializada em cestaria, ela utilizou técnicas manuais com fibras
naturais e bucha vegetal para compor sua instalação.
A participação
dos dois artesãos reafirma o papel da cultura de Rio das Ostras como vetor de
desenvolvimento regional. A feira Rio Artes é considerada um dos principais
espaços de fomento à economia criativa no Estado, reunindo centenas de
expositores, oficinas e atrações culturais.

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