Médicos que estão responsáveis
pelo atendimento do deputado orientaram o parlamentar a iniciar a ingestão de
soro a fim de amenizar os efeitos da greve de fome
O deputado federal Glauber Braga,
do PSOL, iniciou uma greve de fome que ultrapassa 43 horas, em resposta à
decisão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que aprovou, por 13 votos
a 5, o parecer pela cassação de seu mandato. A decisão do conselho foi motivada
por um incidente ocorrido em abril do ano passado, quando Braga agrediu um
manifestante do Movimento Brasil Livre no Congresso Nacional. O episódio,
registrado em vídeo, levou o Partido Novo a protocolar um pedido de cassação
por quebra de decoro parlamentar.
Em nota, o PSOL disse que “os
médicos que estão responsáveis pelo atendimento do deputado federal Glauber
Braga (PSOL-RJ), alvo de processo de cassação de seu mandato pelo Conselho de
Ética da Câmara dos Deputados em uma articulação golpista, orientaram o parlamentar
a iniciar a ingestão de soro a fim de amenizar os efeitos da greve de fome. Às
19h desta quinta-feira (10), Glauber Braga completou 43 horas de greve de
fome”.
Atualmente, Glauber Braga
permanece em uma sala de comissões na Câmara dos Deputados, local onde a
votação ocorreu. De acordo com sua assessoria, o deputado está ingerindo apenas
água e isotônicos para se manter consciente, sob acompanhamento de médicos do
Congresso. A Polícia Legislativa está presente para garantir a segurança do
local. Braga, que dormiu no chão da sala, afirma que continuará em greve de
fome até que o processo de cassação seja concluído. O presidente da Câmara,
deputado Hugo Mota, ainda precisa pautar a cassação, que requer 257 votos no
plenário para ser efetivada.
JP
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