Categoria organiza uma
mobilização nacional por melhores condições de trabalho e remuneração
Rio - Entregadores por aplicativo
realizaram um protesto, no início da tarde desta terça-feira (1º), em frente ao
Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul. Uma faixa da Rua São Clemente teve
de ser interditada por causa da manifestação.
Um movimento
nacional mobiliza a classe para uma paralisação, que começou nesta
segunda (31) e vai até esta terça (1º). Também foram registrados protestos
em São Paulo, Paraná, Goiás, Maranhão, Ceará, Minas Gerais e Rio Grande do
Norte.
As principais demandas da
categoria são:
- Reajuste da taxa mínima: de R$
6,50 para R$ 10 por entrega;
- Aumento do valor por quilômetro
rodado: de R$ 1,50 para R$ 2,50;
- Limitação das rotas de
bicicleta: máximo de 3 km por pedido;
- Pagamento de taxa integral
por entrega: cada entrega deve ser paga integralmente, sem cortes quando há
múltiplos pedidos no mesmo trajeto.
Durante um protesto realizado na
segunda-feira (31), 12 pessoas foram conduzidas à 19ª DP (Tijuca). O caso
aconteceu na Avenida Maracanã, na Tijuca, Zona Norte, em frente a um
shopping. Segundo a Polícia Militar, os agentes foram chamados por trabalhadores
que alegaram estar sendo impedidos de exercer suas atividades e pressionados a
aderir à paralisação.
Em nota, a Associação
Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que reúne empresas como Ifood
e Zé Delivery, afirmou que respeita o direito de manifestação e ressaltou que
as associadas mantêm canais de diálogo contínuo com os entregadores.
Confira a nota na íntegra
A Associação Brasileira de
Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) respeita o direito de manifestação e informa
que suas empresas associadas mantêm canais de diálogo contínuo com os
entregadores.
Sobre a remuneração dos profissionais, de acordo com o último levantamento do
Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), a renda média de um
entregador do setor cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024, chegando a
R$ 31,33 por hora trabalhada.
As empresas associadas da Amobitec apoiam a regulação do trabalho intermediado
por plataformas digitais, visando a garantia de proteção social dos
trabalhadores e segurança jurídica das atividades. Além disso, atuam dentro de
modelos de negócio que buscam equilibrar as demandas dos entregadores, que
geram renda com os aplicativos, e a situação econômica dos usuários, que buscam
formas acessíveis para utilizar serviços de delivery.
O Dia
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