Educação de Rio das Ostras inicia qualificação com ênfase na Lei Lucas | Rio das Ostras Jornal

Educação de Rio das Ostras inicia qualificação com ênfase na Lei Lucas

Curso abordou técnicas teóricas e práticas de cuidados iniciais para vítimas de acidentes. Ação atende à determinação da Lei Lucas. Qualificação reuniu cerca de 50 profissionais da Creche Municipal Dona Senhorinha. Fotos: Ákilla Ribeiro

Curso é voltado para profissionais que atuam nas unidades escolares

A Secretaria de Educação, Esporte e Lazer de Rio das Ostras deu início, nesta sexta-feira, dia 11, à qualificação em primeiros socorros para os profissionais que atuam nas unidades escolares. A ação atende à determinação da Lei Lucas (Lei nº 13.722/2018), que estabelece a obrigatoriedade da capacitação dos servidores da Educação Básica em casos de acidentes. A primeira aula, realizada no Núcleo de Gestão Pedagógica, reuniu cerca de 50 profissionais da Creche Municipal Dona Senhorinha, no Recanto.

No curso, foram abordadas técnicas teóricas e práticas de cuidados iniciais para vítimas de acidentes, com aplicação de procedimentos até a chegada de assistência qualificada. Dentre os métodos ensinados, estão as manobras de reanimação e ventilação, identificação e conduta em casos de queimaduras, convulsões, fraturas, além da desobstrução de vias aérea, incluindo a manobra de Heimlich, indicada em casos de engasgamento de crianças.

“O nosso objetivo é tornar nossos profissionais mais capacitados e preparados para os desafios da rotina escolar. Com o curso, possibilitamos que o ambiente escolar seja mais seguro aos nossos alunos, com profissionais aptos em situação de emergências”, destacou a secretária de Educação, Esporte e Lazer, Marcele Raquel.

A qualificação ministrada nesta sexta acontece de forma introdutória. A proposta da Secretaria é ofertar o curso de forma gradual aos profissionais da Rede Municipal de Ensino, priorizando os que atuam nas escolas, conforme preconiza a Lei.

IMPORTÂNCIA – Segundo dados da Organização Aldeias Infantis SOS, a cada hora, cerca de 13 crianças são internadas por lesões não intencionais, sendo que 90% dos acidentes poderiam ser evitados por meio de ações simples de prevenção e cuidado qualificado.

Ainda de acordo com a Organização, o maior número de óbitos envolvendo acidentes são com crianças de um a quatro anos. A principal causa foi a sufocação por alimentos ou até mesmo por brinquedos.

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