Ex-ministro dos Direitos Humanos
e da Cidadania acusou a organização de interferir em licitações do Disque 100,
canal do governo para denúncias de violação dos direitos humanos
A ministra do Supremo Tribunal
Federal (STF), Cármen Lúcia, deu 15 dias para que Silvio
Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, responsa uma
queixa-crime apresentada pela organização Me Too Brasil. Ele foi acusado de
difamação em um caso que tem relação com às acusações de assédio e importunação
sexual feitas por diversas mulheres, inclusive Anielle Franco, ministra da
Igualdade Racial. Na época em que o caso meio a público, Silvio Almeida ainda
era ministro dos Direitos Humanos (MDH), e a pasta publicou uma nota oficial,
sem assinatura, em que acusava o Me Too Brasil e a advogada Mariana Ganzarolli,
que também é diretora-presidente, de tentar interferir em licitações do Disque
100, canal do governo para denúncias de violação dos direitos humanos.
“Foram feitas tentativas por
parte da organização em dar contornos ao caráter licitatório do Disque 100, na
intenção de atender seus interesses nas negociações”, diz o texto. “Tentativa
indevida de interferência no desenho da licitação” continuaram. O texto foi
retirado do ar quando Silvio Almeida foi demitido do cargo por Luiz Inácio Lula
da Silva (PT). As quixas-crime de difamação contra o ex-ministro foi
apresentada em fevereiro pelo Me Too e por Gazarolli, tendo como base a
declaração feita pela pasta. Cármen Lúcia determinou, em despacho assinado no
dia 26 de março e divulgado no domingo (30), que Almeida seja notificado
pessoalmente para responder a quixa-crime no passo de 15 dias, para que o
processo possa ser encaminhado para parecer da Procuradoria-Geral da República
(PGR).
Por Jovem Pan
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!