Tribunal apura déficit de R$ 14
bilhões no chamado Plano 1 do fundo de pensão
O Tribunal de Contas da União
(TCU) solicitou ao Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
(Previ) cópia das atas de reuniões da diretoria e dos Conselhos Fiscal e
Deliberativo em que foram discutidos os investimentos feitos pelo fundo de pensão
em 2024.
Esses documentos, que vão além
dos extratos acessíveis aos associados, são considerados fundamentais para
entender a dinâmica das decisões que podem ter levado ao rombo de R$ 14 bilhões
no chamado Plano 1, entre janeiro e novembro.
As atas das reuniões devem
apontar como o presidente do fundo da Previ, João Fukunaga, atuou nas
deliberações que autorizaram investimentos do fundo. Técnicos do tribunal
passaram uma semana no fundo de pensão para colher informações. O TCU espera
concluir o levantamento de dados ainda na primeira quinzena de março.
Segundo apurou a CNN,
durante uma das reuniões com os representantes do TCU, a diretoria executiva da
Previ teria alegado que encerrou o período investigado com um patrimônio total
de R$ 243 bilhões, e com um superávit acumulado em R$ 528 milhões.
A auditoria
é um pedido do ministro Walton Alencar, em caráter de urgência, e também
visa apurar a indicação de Fukunaga ao comando da Previ em 2023. À margem desse
processo, existe ainda um pedido de afastamento do presidente, sob relatoria do
ministro Aroldo Cedraz.
Qualquer decisão, no entanto, só
deve ser tomada após o levantamento de informações feito pela Unidade de
Auditoria Especializada em Bancos Públicos e Reguladores Financeiros.
Procurada pela CNN, a Previ
se limitou a dizer que “pela transparência na divulgação de informações e dados
para seus associados” e que “as informações solicitadas estão disponíveis no
site da Previ, de forma transparente e clara.”
Da CNN
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