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Fotos: Divulgação |
Barco está parcialmente submerso há cinco anos nas proximidades da Ilha do Japonês
Começou nesta segunda-feira (17)
a retirada da embarcação Moura Rio, naufragada há cinco anos no Canal do
Itajuru, próximo à Ilha do Japonês, em Cabo Frio. O trabalho é realizado em uma
operação conjunta entre a Prefeitura de Cabo Frio e a empresa RCS Subaquática.
Nas primeiras horas da ação, o
prefeito de Cabo Frio, Dr. Serginho, e os secretários de Turismo, Davi
Barcelos; de Meio Ambiente e Clima, Jailton Nogueira; e de Mobilidade Urbana,
Josias da Swell, acompanharam os trabalhos técnicos.
Na primeira etapa, a área está
sendo analisada por um mergulhador, a fim de viabilizar a reflutuação do barco.
Após a conclusão dos serviços, a embarcação receberá uma destinação adequada,
com descarte apropriado. Os trabalhos de remoção devem seguir até o dia 24 de
março. Com apoio da Guarda Marítima e Ambiental e da Delegacia da Capitania dos
Portos, os navegantes estão sendo orientados a manter uma distância segura,
garantindo a proteção de todos que transitam pela área, bem como dos técnicos
em serviço.
O secretário de Turismo, Davi
Barcelos, destacou a importância da retirada da embarcação para aumentar a
segurança e melhorar a navegabilidade no canal.
“Essa é mais uma operação que
estamos realizando no Canal do Itajuru, mais precisamente em frente à Ilha do
Japonês, para garantir uma navegabilidade ainda melhor para nossos moradores e
turistas, contribuindo também para o ordenamento e a segurança no local.
Agradeço a todas as secretarias e órgãos envolvidos, que foram essenciais para
que essa ação acontecesse”, disse.
Sob a ótica da preservação do
ecossistema, o secretário de Meio Ambiente e Clima, Jailton Nogueira, ressaltou
a relevância da remoção.
“A retirada do barco envolve
diversas questões que vão além da segurança náutica. Há também impactos
ambientais diretos e indiretos. Diretamente, a decomposição da madeira e do
ferro libera elementos físico-químicos que não pertencem ao ambiente natural.
Além disso, a estrutura pode se tornar um atrativo para a fauna marinha, levando
à exploração de peixes e outros organismos e tornando-os suscetíveis à pesca
predatória. Além dos impactos ambientais, a presença da embarcação no canal
reduz a navegabilidade e compromete a segurança náutica. Portanto, sua remoção
é essencial tanto para preservar o ecossistema quanto para garantir um tráfego
seguro na região”, finalizou o secretário.
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