O chefe de gabinete do presidente
argentino, Guillermo Francos, também criticou a Justiça argentina por liberar
todos os detidos durante as manifestações
O chefe de gabinete do Governo Javier Milei,
Guillermo Francos, caracterizou os protestos que ocorreram em Buenos Aires envolvendo
torcidas organizadas e aposentados, como uma “tentativa de golpe de Estado”. Os
confrontos resultaram em mais de 110 prisões e 40 feridos e aconteceram nesta
quarta-feira (12). As autoridades afirmaram que a repressão a esses movimentos
continuará.
A juíza Karina Andrade decidiu
libertar 114 pessoas nesta quinta-feira (13), justificando que as detenções
infringiam direitos constitucionais, como o direito à manifestação e
à liberdade de expressão. Em resposta, Francos argumentou que o sistema
judiciário deveria ser mais rigoroso na aplicação da lei e que as autoridades
estão revisando gravações para identificar aqueles que agiram de forma violenta
durante os protestos. “Se umas 140 pessoas são presas e então, em poucas horas,
uma juíza diz que, como estavam defendendo direitos, não pode haver flagrante
delito, caso contrário, direitos seriam violados… Bom, se você entende a lei
dessa forma, é difícil combater a violência organizada de grupos extremistas na
Argentina porque os tribunais os liberam rapidamente”, declarou.
O ministro da Justiça, Mariano
Cúneo Libarona, também se manifestou contra a decisão da juíza, referindo-se
aos manifestantes como “criminosos organizados”. O fotógrafo Grillo, que foi
atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo, passou por uma cirurgia e a
associação de repórteres gráficos responsabilizou a ministra da Segurança,
Patricia Bullrich, pelo incidente.
JP
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