O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (18) que está considerando suspender a licença que permite à petrolífera Chevron operar na Venezuela. Trump questionou por que o regime chavista recebe “milhões” por essa operação.
Em uma coletiva de imprensa em
Mar-a-Lago, na Flórida, Trump afirmou que sua administração está examinando a
isenção que permite à Chevron operar na Venezuela apesar das sanções. “Por que
fizeram isso, por que ir ao inimigo e dar-lhes milhares e milhares de
milhões?”, questionou o presidente.
Trump destacou que o governo está
tendo discussões internas sobre o assunto. “Estamos tendo discussões dentro do
nosso próprio governo. É um pouco cedo, mas não comprávamos (petróleo) deles,
mas quando (Joe) Biden chegou, por algum motivo, começou a comprar petróleo lá,
apesar de termos mais ouro líquido do que qualquer outro país. Pagaram uma
fortuna para a Venezuela”, acrescentou.
Em resposta a uma pergunta sobre
a manutenção da licença da Chevron, Trump declarou: “Estamos examinando isso
muito seriamente, mas estou aqui há apenas três semanas”.
A licença da Chevron também foi
questionada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, por ser uma
importante fonte de financiamento em dólares para o regime de Maduro, que
Washington não considera o vencedor legítimo das eleições de julho de 2024.
Trump lembrou que, desde que
assumiu o poder há um mês, Caracas não aceitava imigrantes indocumentados de
nacionalidade venezuelana, mas, após a visita do enviado especial Richard
Grenell no final de janeiro, as repatriações de imigrantes foram retomadas, uma
prioridade nos primeiros dias do mandato republicano.
Incautação de Aviões
Em outra ação, a administração de
Trump confiscou, em 6 de fevereiro, um segundo avião pertencente ao regime de
Maduro que estava na República Dominicana. A execução da incautação exigiu que
o secretário de Estado, Marco Rubio, assinasse uma isenção a uma congelamento
imposto por Trump na ajuda ao exterior para pagar mais de 230.000 dólares em
taxas de armazenamento e manutenção, conforme um documento do Departamento de
Estado obtido pela Associated Press. A ação também necessitou da aprovação do
Departamento de Justiça dos EUA.
O avião é um Dassault Falcon 200,
utilizado por Maduro e seus principais assessores, incluindo sua
vice-presidenta e seu ministro da defesa, para viagens internacionais a países
como Grécia, Turquia, Rússia e Cuba, em violações das sanções dos EUA, segundo
o documento.
Em setembro de 2024, os EUA
apreenderam outro avião de Maduro na República Dominicana. Naquela ocasião, o
Departamento de Justiça dos EUA afirmou que, no final de 2022 e início de 2023,
associados de Maduro usaram uma empresa de fachada sediada no Caribe para
ocultar sua participação na compra do avião, um Dassault Falcon 900EX avaliado
em 13 milhões de dólares, de uma empresa na Flórida.
Com informações de AP e EFE
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