‘Governo para 35% da população não teria déficit fiscal’, ironiza Lula | Rio das Ostras Jornal

‘Governo para 35% da população não teria déficit fiscal’, ironiza Lula

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Nesta segunda-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso em Brasília durante a cerimônia de entrega do Prêmio Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização, onde ironizou a ideia de que o governo deve atuar apenas em prol da parcela mais rica da população. Segundo Lula, essa abordagem faria com que o país não enfrentasse déficit fiscal, pois os gastos seriam destinados a poucos “ricos”.

“Tem gente que acha que este país tinha que ser governado apenas para 35% da população. Apenas para 35% da população. Aí a gente não tinha problema de Orçamento. A gente não teria problema de déficit fiscal, porque é governar para menos gente, e gente com mais dinheiro”, afirmou o presidente.

O evento também contou com a entrega do Selo Prata para os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, e do Selo Bronze para Alagoas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Lula ressaltou a importância da educação sem vetos ideológicos, partidários, religiosos ou de gênero. “O que importa saber é que estão na escola crianças brasileiras que precisam de ajuda”, completou. O presidente também destacou a necessidade de que os governos federal, estadual e municipal se conscientizem sobre a importância de alfabetizar as crianças na idade correta, algo que, segundo ele, não foi feito nos governos anteriores.

“Não é porque esse país não tinha dinheiro, não é porque este país era pobre, é que este país não tinha vergonha para cuidar de todas as pessoas”, afirmou Lula.

Apesar do déficit fiscal, o presidente garantiu que “dinheiro tem” e enfatizou a importância de direcionar os recursos adequadamente. “E dinheiro tem. Dinheiro tem. É só a gente dizer onde que vai colocar dinheiro. E a gente quer a contribuição dos prefeitos, nós não vamos fazer sozinho”, argumentou.

Lula finalizou seu discurso defendendo a educação e criticando economistas que afirmam que investimentos em escola, universidade e alfabetização são caros. “Se tem uma coisa que a gente não pode abdicar, retroceder, ter medo de lidar e defender é a educação deste país. Fico pensando nos grandes economistas que disseram que não pode fazer escola, universidade, alfabetizar porque custa muito caro, eu fico perguntando quanto custou não ter feito as coisas no momento certo? Quanto custou não alfabetizar as crianças há 50 anos atrás?”, questionou.

Gazeta Brasil

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