Em uma carta, os ex-funcionários
expressaram que não utilizariam suas competências tecnológicas para comprometer
sistemas governamentais vitais ou expor dados sensíveis da população americana
Um grupo de aproximadamente 20
colaboradores do Departamento de Eficiência Governamental (Doge) dos Estados
Unidos, sob a liderança de Elon Musk,
decidiu deixar seus cargos. A decisão foi motivada pela recusa em desmantelar
serviços públicos essenciais. Em uma carta, os ex-funcionários expressaram que
não utilizariam suas competências tecnológicas para comprometer sistemas
governamentais vitais ou expor dados sensíveis da população
americana. Esses profissionais faziam parte do Serviço Digital dos EUA e
foram integrados ao Doge após a posse de Donald Trump. Com a saída dos 21
colaboradores, o número total de funcionários no departamento caiu para 44. A
carta também destacou que alguns entrevistadores, com pouca experiência
técnica, questionaram os servidores sobre sua lealdade política durante o
processo de seleção.
Elon Musk, em uma recente
comunicação, informou que os funcionários federais teriam a oportunidade de
responder a um e-mail que pedia um resumo semanal de suas atividades, alertando
que a falta de resposta poderia resultar em demissão. Essa abordagem foi
interpretada como um ultimato pelos trabalhadores, mesmo que a Casa Branca
tenha afirmado que Musk não possui autoridade para tomar tais decisões. A
estratégia de redução de pessoal implementada por Musk já levou à demissão de
mais de 20 mil funcionários federais, a maioria deles em período probatório,
que possuem menos garantias legais. Essa situação tem gerado preocupações sobre
a estabilidade e a eficiência dos serviços públicos, além de levantar questões
sobre a gestão de recursos humanos no governo.
JP
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