O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira (21) o pedido da defesa do general Walter Braga Netto, que solicitava o acesso integral aos documentos e mídias do inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado. A defesa do ex-ministro da Defesa, que foi preso no dia 14 de dezembro, tinha solicitado o acesso aos trechos sigilosos da delação do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid.
O advogado de Braga Netto, José
Luis Oliveira Lima, justificou o pedido afirmando que o acesso total aos
elementos da investigação era necessário para garantir o pleno exercício do
direito de defesa. Contudo, o ministro Alexandre de Moraes argumentou que o pedido
era desnecessário, já que o procedimento está sendo conduzido de forma pública
e os advogados devidamente habilitados podem obter cópias das mídias e
documentos que estão sob custódia da Gerência de Processos Originários
Criminais da Secretaria Judiciária do STF.
O general Braga Netto é
investigado por seu envolvimento na suposta tentativa de golpe, com a Polícia
Federal apontando que ele teria tentado obter informações sobre a delação de
Mauro Cid. A prisão preventiva de Braga Netto foi decretada por suposta obstrução
das investigações, em um momento em que ele era uma das peças-chave no
planejamento do golpe.
Gazeta Brasil
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