Uma “readequação nos serviços” da Guarda Civil Municipal (GCM) de Osasco levou o guarda de 1ª Classe Henrique Marival de Sousa, de 46 anos, a matar o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano da cidade, Adilson Custódio Moreira, na tarde de segunda-feira (06).
O comandante da GCM de Osasco,
Inspetor Regional Erivan da Silva Gomes, explicou que a tragédia aconteceu após
uma reunião na prefeitura, onde o secretário-adjunto conversava com os agentes
municipais sobre mudanças na escala de trabalho. Durante o encontro, Marival
foi informado de que seria transferido de suas funções internas para atividades
externas, o que, segundo informações preliminares, teria gerado o conflito.
Erivan afirmou que, no momento do
disparo, apenas Marival e Moreira estavam na sala. “Em um desses momentos de
esclarecer toda essa movimentação de pessoal, infelizmente o colega acabou
surtando”, relatou o comandante. Não há registros de processos administrativos
ou denúncias contra Marival, mas o comandante não descartou a possibilidade de
desavenças anteriores entre os envolvidos.
Após o ocorrido, o guarda se
trancou em uma sala da prefeitura e, após negociação com o Grupo de Ações
Táticas Especiais (Gate), se entregou à polícia por volta das 19h30. O crime
ocorreu no Paço Municipal, em uma das salas do local, que foi interditado
durante a tarde para a atuação das polícias Civil, Militar e GCM.
A prefeitura de Osasco confirmou
a interdição dos corredores do Paço Municipal enquanto as forças de segurança
realizavam os procedimentos necessários. O suspeito foi conduzido à viatura
para os devidos encaminhamentos.
Gazeta Brasil
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