Um homem identificado como Banucha Gomes foi preso em dezembro de 2024, em Rio das Ostras (RJ), após a polícia encontrar mais de 180 mil cartões clonados armazenados em seu computador. Segundo reportagem exibida pelo Fantástico neste domingo (5), o suspeito gerenciava uma escola online voltada para estelionatários, onde oferecia cursos e vendia informações sigilosas para a prática de golpes.
Conhecido como o “professor do golpe digital”, Banucha mantinha um site chamado "Brasil Store", onde comercializava dados pessoais e empresariais, incluindo score de crédito, endereços, informações sobre dívidas e contas laranjas para movimentar dinheiro de forma ilícita. Além disso, ele oferecia tutoriais detalhados para que seus "alunos" aprendessem a aplicar golpes por conta própria.
De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, Banucha tinha mais de 50 mil pessoas cadastradas em seus sites. As investigações apontam que ele pode ter vendido dados de mais de 10 mil cartões clonados apenas no final de 2024. Com essa atividade criminosa, o suspeito teria alcançado um faturamento de aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês.
A polícia acredita que Banucha pretendia lucrar ainda mais durante o período das festas de fim de ano, mas foi surpreendido pela operação que resultou em sua prisão. "Ele agia como um influenciador digital do crime, criando uma rede de golpistas ao vender seus cursos e dados sigilosos", afirmou um dos investigadores.
A defesa do suspeito informou ao Fantástico que as acusações são
infundadas e que Banucha está colaborando com a Justiça. Enquanto isso, as
autoridades seguem analisando os dados apreendidos e investigando possíveis
comparsas que faziam parte da rede criminosa.
O ano de 2025 começou diferente para o "professor do golpe": ao invés de lucrar com a venda de dados, ele foi recebido atrás das grades, aguardando o desfecho do caso.
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