A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando um esquema criminoso que tem como alvo pacientes de um hospital privado localizado na Zona Sul da cidade. O grupo aplica golpes cobrando uma suposta taxa de R$ 9 para a entrega de exames em domícilio. No entanto, após o pagamento, as vítimas descobrem que valores muito mais altos foram descontados de suas contas bancárias.
Uma das vítimas relatou que
perdeu R$ 2,5 mil em um golpe que aparentava ser inofensivo. De acordo com a TV
Globo, o caso ocorreu no dia 13 de janeiro, quando uma mulher deu entrada na
emergência do Hospital Samaritano, realizou exames e foi liberada. Três dias
depois, uma pessoa se passando por funcionário do hospital entrou em contato
com ela por telefone.
Com acesso a informações
sensíveis, como nome completo, endereço e detalhes dos exames realizados, o
golpista afirmou que um dos exames não estava disponível online, mas poderia
ser entregue em casa mediante o pagamento de R$ 9. Durante a entrega, o marido
da paciente efetuou o pagamento via máquina de cartão, mas percebeu
posteriormente que o valor debitado foi de R$ 2,5 mil.
“Como é que a pessoa tinha acesso
ao dia que eu estive lá? Aos exames, ao meu endereço, meu nome completo. São
coisas que não deviam vazar. E essa questão também do visor adulterado, a gente
nunca sabe. A gente tem o costume de usar muito o cartão de crédito. E a gente
nunca sabe o que a gente tá pagando de verdade”, desabafou a vítima, que
preferiu não ser identificada.
O Hospital Samaritano, em nota
oficial, declarou estar preocupado com o aumento de golpes contra pacientes de
unidades de saúde. A instituição reforçou que não realiza cobranças fora de
suas dependências e garantiu que está à disposição das autoridades para
auxiliar nas investigações.
O caso está sob responsabilidade
da 9ª DP (Catete), que busca identificar os responsáveis pela fraude e
investigar como as informações confidenciais dos pacientes foram acessadas
pelos criminosos.
Especialistas orientam que
pacientes fiquem atentos a abordagens suspeitas e não forneçam dados pessoais
ou financeiros por telefone. É importante sempre verificar a legitimidade de
qualquer cobrança diretamente com a instituição de saúde.
A Polícia Civil solicita que
outras possíveis vítimas compareçam à delegacia para registrar boletim de
ocorrência e contribuir com informações que possam ajudar na elucidação do
caso.
Gazeta Brasil
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