O assessor especial da presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, afirmou que o Brasil “cumpre o ritual diplomático de relação entre Estados” ao manter a decisão de enviar a embaixadora do país na Venezuela para a posse de Nicolás Maduro. “Glivânia Oliveira está em Caracas, à frente do posto”, disse Amorim em entrevista à CNN Brasil, explicando a decisão de manter a presença da diplomata na cerimônia que marca o início de um contestado novo mandato de Maduro.
A posse de Maduro, que marca o
início de um novo mandato contestado até 2031, ocorreu na Assembleia Nacional
de Caracas e foi presidida por Jorge Rodríguez, aliado do presidente. A
cerimônia foi marcada por uma série de críticas internacionais, uma vez que a oposição
venezuelana denunciou fraude nas eleições de julho, alegando que o verdadeiro
vencedor foi Edmundo Gonzalez Urrutia. Mesmo assim, Maduro jurou que seu novo
período presidencial seria “um período de paz”, enquanto se via cercado por
figuras de seu regime, incluindo sua esposa, Cilia Flores, e a vice-presidente,
Delcy Rodríguez.
A cerimônia também contou com a
presença de aliados internacionais de Maduro, como o ditador cubano Miguel
Díaz-Canel, o presidente da Câmara dos Deputados da Rússia, Viacheslav Volodin,
e a chanceler da Bolívia, Celinda Sosa. No entanto, a cerimônia foi amplamente
isolada, com diversas nações vizinhas condenando a posse e a ausência de
evidências concretas de uma vitória eleitoral legítima.
O Governo Lula (PT) enviou a
embaixadora Glivânia Oliveira para posse de Nicolás Maduro. A decisão ocorreu
mesmo após o sequestro e posterior soltura de María Corina Machado, líder da
oposição venezuelana
Gazeta Brasil
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