Brasil e o país da Ásia Central
são signatários da Convenção de Aviação Civil Internacional, que permite que
nações envolvidos na fabricação e operação de aeronaves solicitem inspeções no
local do acidente
A queda de um avião comercial azeri
no Cazaquistão,
ocorrida nesta quarta-feira (25), pode contar com a colaboração da Força Aérea
Brasileira (FAB) nas investigações. O Brasil e o Cazaquistão são parte da
Convenção de Aviação Civil Internacional, que permite que países envolvidos na
fabricação e operação de aeronaves solicitem inspeções no local do acidente. O
acidente envolveu um E-190 da Embraer, que levava 67 pessoas a bordo e caiu nas
proximidades de Aktau.
O trágico incidente resultou na
morte de 38 pessoas, enquanto 29 sobreviveram, incluindo três crianças. A
aeronave havia decolado de Baku, no Azerbaijão, com destino a Grozni, na
Chechênia, república da Federação Russa. De acordo com o Ministério de Emergências
do Cazaquistão, os bombeiros conseguiram controlar um incêndio que se formou
após a queda do avião. As investigações iniciais levantaram a possibilidade de
que a aeronave tenha sido atingida por fragmentos de um míssil ou de um drone
que havia sido interceptado. Inicialmente, as autoridades cogitaram a hipótese
de um ataque de pássaros.
A FAB já estabeleceu contato com
as autoridades do Cazaquistão para oferecer apoio técnico nas apurações sobre o
acidente. No entanto, a Força Áérea destaca que “cabe ao país em cujo
território se deu um acidente aeronáutico instituir uma investigação sobre as
circunstâncias da ocorrência, sendo, também, o responsável pela condução da
investigação”.
JP
Publicada por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio
de IA
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