Este cenário se torna ainda mais
complicado para a China, que já enfrenta dificuldades econômicas, como a crise
no setor imobiliário e um crescimento em desaceleração, tornando suas
exportações mais vulneráveis
Oito anos atrás, Donald J. Trump anunciou
sua intenção de iniciar uma guerra comercial contra a China, um país
considerado um gigante econômico. Atualmente, ele está se preparando para
intensificar essa disputa, propondo tarifas adicionais que podem ultrapassar
60% sobre todas as importações provenientes da China. Este cenário se torna
ainda mais complicado para a China, que já enfrenta dificuldades econômicas,
como a crise no setor imobiliário e um crescimento em desaceleração, tornando
suas exportações mais vulneráveis. Apesar das dificuldades, a China possui
recursos consideráveis para estimular sua economia. Recentemente, o governo
chinês lançou um plano de resgate no valor de US$ 1,4 trilhão, que permitirá
aos governos locais refinanciar suas dívidas com juros mais baixos. Além disso,
a China se consolidou como um líder no fornecimento de veículos elétricos e
tecnologias de energia limpa, o que lhe confere uma posição estratégica em
mercados em expansão, independentemente das tarifas impostas pelos Estados
Unidos.
Nos últimos seis anos, a
dependência da China em relação ao mercado americano diminuiu
significativamente, com sua participação nas importações dos EUA caindo de 20%
para 13%. Em busca de novas oportunidades, a China tem se voltado para mercados
no Sudeste Asiático e na América Latina. Os líderes chineses também estão
mudando suas compras de commodities agrícolas, optando por fornecedores no
Brasil e na Argentina em vez dos Estados Unidos. Caso Trump implemente
suas ameaças de tarifas, as exportações chinesas podem sofrer uma queda de até
8%, o que resultaria em uma redução de 2% no crescimento econômico anual da
China. Atualmente, o país é responsável por 17% das exportações globais e
possui um setor privado em expansão que representa cerca de metade de suas
exportações totais.
Para mitigar o impacto da
possível queda nas exportações, o governo chinês pode aumentar os gastos,
utilizando seus bancos estatais. A estrutura do Partido Comunista Chinês
permite uma adaptação rápida a crises, o que pode ser uma vantagem em tempos de
adversidade comercial. Xi Jinping, presidente da China, tem consolidado seu
poder e implementado o plano Made in China 2025, que visa aumentar a capacidade
do país em setores de tecnologia avançada. Embora a China controle uma parte
significativa da produção global de energia limpa, ainda enfrenta desafios na
fabricação de chips de computador, um setor crucial para a tecnologia moderna.
Por da Redação/JP
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio
de IA
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