Grupo ligado a candidato preso por compra de votos em Belford Roxo é alvo de operação do MPRJ | Rio das Ostras Jornal

Grupo ligado a candidato preso por compra de votos em Belford Roxo é alvo de operação do MPRJ

MPRJ faz operação contra grupo ligado ao ex-candidato
 a vereador Dinho Resenha. Reprodução / Redes Sociais

Sérgio Accioly, conhecido como Dinho Resenha, é acusado de corrupção eleitoral nas eleições municipais de 2020 e 2024

Rio - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realiza, na manhã desta quarta-feira (13), uma operação contra um grupo que tentou comprar votos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, durante as eleições municipais deste ano. Os alvos são ligados ao então candidato a vereador Sérgio Accioly, conhecido como Dinho Resenha. Ele foi preso em agosto acusado de associação criminosa e corrupção eleitoral nas eleições de 2020.

A ação visa cumprir quatro mandados de busca e apreensão contra o grupo. De acordo com o MPRJ, as investigações tiveram início após análise do celular de Dinho Resenha. No aparelho, foi descoberto que o ex-candidato se uniu a integrantes do grupo para comprar votos nas eleições deste ano também.

Na nova ação, Sérgio Accioly foi denunciado novamente, além de seu coordenador de campanha, Luiz Alexandre Torres Soares. Andreia Romão de Oliveira e Jorge Warley da Costa, que integram o grupo, também foram denunciados. Aramis Rodrigues dos Santos Júnior, atual secretário municipal de Ciência e Tecnologia de Belford Roxo, é alvo de busca e apreensão.

Ao longo da apuração, os agentes descobriram, ainda, do vínculo do ex-candidato com o chefe do tráfico em Belford Roxo, Geonário Fernandes Pereira Moreno, de 41 anos, conhecido como 'Genaro'. O traficante morreu baleado durante confronto com policiais militares em setembro.

A denúncia aponta que depois de não ter conseguido uma vaga na câmara em 2020, o grupo passou a planejar um novo esquema para as eleições deste ano. Mensagens recuperadas pelo MPRJ indicam que o ex-candidato buscou apoio de criminosos para fazer campanha em regiões controladas pelo tráfico.

Procurada pelo DIA, a prefeitura de Belford Roxo disse que não há provas cabais do envolvimento do secretário na prática delituosa. Segundo o município, seu nome foi citado apenas em mensagens de terceiro. Por fim, a prefeitura informou que que ele pode ser investigado ou não.

O Dia

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