Informações que circulam em áudios sobre crianças envenenadas em Petrópolis são falsas — Foto: Reprodução WhatsApp
Secretaria de Saúde disse que
nenhuma criança com quadro de envenenamento deu entrada nas unidades de saúde
do município. A Polícia Civil também informou ao g1 que nenhuma ocorrência do
tipo foi registrada.
A Prefeitura de Petrópolis,
na Região Serrana do Rio, publicou nota informando a população que são falsas
as informações que circulam por meio de áudios no WhatsApp sobre crianças que
estariam sendo envenenadas com picolé, sorvete ou açaí distribuídos por uma
mulher em uma moto.
Em um dos áudios, um homem chega
a falar em morte e suposto atendimento no pronto-socorro da cidade, mas é tudo
fake.
"A Prefeitura informa que
não há registro de atendimento de crianças com sintomas de envenenamento ou
intoxicação por picolé na rede pública de saúde do município. Não compartilhe
informações falsas", disse a Prefeitura de Petrópolis em nota oficial
divulgada nas redes sociais.
Na publicação, o secretário de
Saúde no município, Ricardo Patuléa, fez um vídeo reforçando as orientações
para a população não compartilhar informações falsas.
"Hoje é quarta-feira, dia 16
de outubro de 2024. Eu quero dizer para você que anda espalhando fake news de
que crianças estariam internadas ou mesmo vieram a óbito devido a envenenamento
provocado por picolés eventualmente distribuídos pelas ruas da cidade. Quero
enfatizar com você que isso é uma fake news, ou seja, essa notícia não é
verdadeira, nenhuma unidade pública de saúde da rede de Petrópolis tem criança
internada por esse motivo ou tenhamos óbito sendo investigado também por esse
motivo", disse o secretário.
Ricardo Patuléa também fez um
apelo para que a população ajude a combater a desinformação.
Peço que você ajude a espalhar
esse vídeo para que nós possamos combater mais uma fake news, e que você fique
alerta com os comunicados institucionais através do site da Prefeitura e também
das redes sociais oficiais de notícias, completou.
Caso de envenenamento na
capital
Esses áudios começaram a circular
em várias cidades depois
que duas crianças morreram com suspeita de envenenamento após comerem bombom
com chumbinho no Rio de Janeiro, em 30 de setembro. A polícia ainda
tenta identificar a mulher que deu o doce aos garotos, de 6 e 7 anos.
Mas no caso de Petrópolis,
nenhuma ocorrência foi registrada na Polícia Civil, segundo informou ao g1, o
delegado Victor Barbosa, titular da 106ª DP.
Um dos áudios é o mesmo que
chegou a circular em cidades da Região dos Lagos do Rio no começo deste mês,
também falso.
Por Ariane Marques, g1 —
g1
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