Polícia faz buscas para prender presidente, vice e diretor da Mancha Verde e mais três palmeirenses por emboscada a cruzeirenses da Máfia Azul em SP | Rio das Ostras Jornal

Polícia faz buscas para prender presidente, vice e diretor da Mancha Verde e mais três palmeirenses por emboscada a cruzeirenses da Máfia Azul em SP


A Polícia Civil de São Paulo realiza nesta quinta-feira (31) operações de busca para prender o presidente (foto), o vice-presidente, um diretor e outros três membros da torcida organizada Mancha Alviverde, principal torcida do Palmeiras e que é mais conhecida como Mancha Verde.

No dia anterior, a Justiça decretou a prisão temporária dos seis integrantes, válida por 30 dias, sob suspeita de envolvimento em um ataque que resultou na morte de um torcedor da Máfia Azul e deixou outros 17 feridos.

O ataque ocorreu no último domingo (27), quando dois ônibus que transportavam torcedores da Máfia Azul foram alvo de uma emboscada na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo. Um dos veículos foi incendiado, e o outro, depredado.

Os mandados de prisão e busca foram solicitados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público (MP), com endereços de busca incluindo a sede da torcida organizada. Os seis membros da Mancha Alviverde ainda não foram encontrados e são considerados foragidos.

Entre os procurados estão Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Alviverde; Felipe Mattos dos Santos, conhecido como “Fezinho”, vice-presidente; Leandro Gomes dos Santos, o “Leandrinho”, diretor; Henrique Moreira Lelis, o “Ditão Mancha”; Aurélio Andrade de Lima; e Neilo Ferreira e Silva, o “Lagartixa”, professor de artes marciais.

A Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) identificou ao menos oito suspeitos de envolvimento na emboscada. Em paralelo, a Promotoria investiga a atuação de torcidas que operam como “facções criminosas”. Vídeos circulando na internet e imagens de câmeras de segurança são analisados para identificar outros envolvidos no ataque.

O caso, inicialmente registrado como homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e tumulto violento (de acordo com a Lei Geral do Esporte), passou a ser investigado pela Drade, em São Paulo. A Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou que seguirá a recomendação do MP para banir a presença da Mancha Alviverde e seus símbolos em eventos esportivos no estado.

Em comunicado, o Palmeiras lamentou o episódio de violência e pediu punições rigorosas para os envolvidos. O Cruzeiro também manifestou repúdio e reiterou a necessidade de combate aos atos criminosos.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o confronto entre Mancha Alviverde e Máfia Azul ocorreu na madrugada de domingo, por volta das 5h20, no km 65 da Fernão Dias, sentido Belo Horizonte.

Gazeta Brasil

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