Um mesário que atuava voluntariamente nas eleições deste domingo (6) em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, morreu após sofrer um infarto dentro de um local de votação. Edson Evangelista da Silva, de 44 anos, passou mal enquanto trabalhava no Ciep Dulce, no bairro Chaperó. A família afirmou à TV Globo que o socorro demorou a chegar, o que teria contribuído para a fatalidade.
Edson, que era barman, deixa
esposa e duas filhas, de 21 e 9 anos. O velório e enterro acontecerão nesta
terça-feira (8), no Cemitério Padre Cezare Vigezzi, no Centro de Itaguaí.
Segundo familiares, esta era a terceira vez que ele atuava como mesário, uma função
que ele desempenhava com orgulho, valorizando a participação democrática.
De acordo com relatos da família
à emissora carioca, por volta das 15h, Edson começou a se sentir mal e foi
inicialmente socorrido por colegas e eleitores presentes no local de votação.
No entanto, testemunhas afirmam que não havia ambulância disponível na escola
para prestar assistência imediata.
Eleitores tentaram utilizar um
carro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para socorrê-lo, mas o pedido teria
sido negado, pois o veículo não poderia deixar a unidade. Após várias
tentativas, uma equipe da Guarda Municipal finalmente atendeu ao chamado, mas
só após insistência dos presentes.
Edson foi levado ao Posto de
Saúde de Chaperó, mas a unidade estava prestes a fechar e não tinha estrutura
para atendê-lo. Com a ajuda de socorristas, ele foi transferido para o Hospital
Municipal São Francisco Xavier, no Centro de Itaguaí, onde chegou sem vida. O
atestado de óbito confirmou infarto agudo do miocárdio como a causa da morte.
Alba Valéria da Silva, irmã de
Edson, expressou sua indignação e dor, acusando as autoridades de negligência.
“Houve uma grande omissão de socorro. Se tivessem socorrido ele a tempo, ele
estaria aqui conosco hoje”, desabafou.
Em nota, a Prefeitura de Itaguaí
informou que está apurando os detalhes do ocorrido e lamentou a morte de Edson.
O TRE do Rio de Janeiro também prestou condolências à família, negando qualquer
omissão de socorro e afirmando que não havia veículos disponíveis no momento
devido à alta demanda das eleições.
Gazeta Brasil
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