Além das crianças e gestantes, que recebem a vacina de rotina, profissionais de saúde devem tomar o imunizante
Rio das Ostras inicia na
terça-feira, dia 3 de setembro, a vacinação contra a coqueluche para os grupos
eleitos pelo Ministério da Saúde. A imunização acontece em todas as unidades de
saúde, das 8h30 às 16h30.
Além das crianças e gestantes,
que já recebem a vacina de rotina, em razão do crescente número de casos neste
ano no País, o Programa Nacional de Imunização (PNI) ampliou, de forma
excepcional, a indicação da vacina dTpa para trabalhadores da saúde.
Devem se imunizar contra a doença
os profissionais que atuam nos serviços públicos e privados, ambulatorial e
hospitalar, com o atendimento em ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto
imediato, incluindo as casas de parto; Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e
Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) neonatal e convencional, UCI Canguru,
berçários e pediatria; profissionais que atuam como doula; e trabalhadores que
atuam em berçários e escolas infantis, com atendimento de crianças até quatro
anos de idade.
DOCUMENTOS - Para
receber o imunizante dTpa os profissionais de saúde devem comparecer a uma
unidade de saúde com a comprovação do vínculo empregatício nestas áreas citadas
acima (declaração da empresa). Também devem estar munidos do documento de
identificação com foto e cartão de vacina para verificação da situação vacinal.
CRIANÇAS - O
calendário vacinal de rotina das crianças contempla a aplicação de três doses
com a vacina pentavalente (aos dois, quatro e seis meses de idade) e dois
reforços aos 15 meses e quatro anos de idade, com a tríplice bacteriana, que
pode ser aplicada até se completar sete anos de idade.
A vacina contra a coqueluche está
indicada, além do calendário vacinal de rotina das crianças, para gestantes com
a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa), sendo administrada a
cada gestação, a partir da vigésima semana até, preferencialmente, 20 dias
antes da data provável do parto.
O Programa Nacional de Imunizações
(PNI) também prevê a indicação da dTpa para profissionais de saúde, estagiários
da área (que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal,
atendendo recém-nascidos) e parteiras tradicionais, considerando o histórico
vacinal de difteria e tétano.
COQUELUCHE - A
coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria
Bordetella pertussis. Sua principal característica são as crises de tosse seca,
atingindo também traquéia e brônquios.
TRANSMISSÃO - A
transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente
com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro
ou até mesmo ao falar. O tempo que os sintomas começam a aparecer desde o
momento da infecção, é de, em média, cinco a 10 dias, podendo variar de quatro
a 21 dias e, raramente, até 42 dias.
SINTOMAS – Dentre os
sintomas mais comuns estão crises de tosse e guincho inspiratório, mal-estar
geral, corrimento nasal (coriza), tosse seca, febre baixa e tosse, que passa de
leve e seca para severa e descontrolada. A tosse pode ser tão intensa que pode
comprometer a respiração e até provocar vômito ou cansaço extremo.
Os sinais e sintomas da
coqueluche duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o
quadro clínico e a situação de cada caso.
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