O presidente da Nicarágua, Daniel
Ortega, é fotografado durante a cúpula do bloco da Aliança Bolivariana para os
Povos da Nossa América (ALBA) em Caracas, em 24 de abril de 2024. JUAN BARRETO
/ AFP
A recente ação do regime da Nicarágua resultou
na revogação da nacionalidade e no confisco de bens de 135 opositores
políticos, que foram deportados na semana passada. Essa decisão foi divulgada
pelo Supremo Tribunal de Justiça, que está sob o controle do governo de Daniel Ortega.
De acordo com um comunicado emitido pela corte, os deportados foram acusados de
“violar a soberania, a independência e a autodeterminação do povo”. O confisco
de seus bens foi justificado como uma forma de reparação pelos danos que teriam
causado por suas supostas “atividades criminosas”.
Os 135 indivíduos deportados
estavam detidos sob acusações de traição, motivadas por suas posições
políticas. Após uma intervenção dos Estados Unidos, eles foram enviados para a
Guatemala. O porta-voz do Departamento de Estado americano informou que esses ex-detidos
têm a opção de solicitar refúgio nos EUA a partir da Guatemala. Com essa
nova medida, o total de opositores que perderam a nacionalidade desde o início
de 2022 chega a 451. Em fevereiro do ano passado, Ortega já havia deportado 222
pessoas, incluindo jornalistas e figuras políticas. Para respaldar essa perda
de nacionalidade, o governo aprovou uma legislação que permite essa punição a
nicaraguenses considerados “traidores da pátria”.
Por da Redação/Jovem Pan
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