O animal foi resgatado pela Guarda Ambiental de Saquarema no dia 28 de julho, estava debilitado e foi encaminhado para cuidados veterinários no Instituto BW.
Um mico-leão-dourado foi solto após quase 40 dias internado no Instituto BW, em Praia Seca, distrito de Araruama, na Região dos Lagos do Rio. O animal foi resgatado pela Guarda Ambiental de Saquarema no dia 28 de julho, estava debilitado e foi encaminhado para cuidados veterinários no instituto.
Além do Instituto e da Guarda
Ambiental, a soltura, realizada na última quinta-feira (5), teve apoio da
Universidade de Vassouras (UniVassouras), Associação do Mico-Leão-Dourado
(AMLD), Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA), ICMBio/CPB (Centro Nacional
de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiras) e Centro de Primatologia do
Rio de Janeiro (CPRJ).
“Para o IBW, é uma satisfação
poder atuar junto com outras instituições, tanto na parte veterinária como em
outras frentes de trabalho, em prol deste animal tão ameaçado. Não mediremos
esforços para isso!", disse a Coordenadora do Instituto BW e Médica
Veterinária Dra. Paula Baldassim.
Segundo Daniel Pereira, professor
e pesquisador da faculdade de ciências médicas de Maricá, o animal se trata de
uma fêmea e a soltura foi realizada em uma área onde já existe um grupo
residente de micos-leões-dourados na Região dos Lagos.
"A gente espera que essa
fêmea possa se inserir nesse grupo e seguir com a sua natureza, podendo se
manter nesse grupo. A gente vai acompanhar esses animais, fazer o
monitoramento, não só desse grupo como de outros animais da região para que a
gente possa ter uma ideia do status populacional da espécie aqui nessa
localidade", disse o pesquisador.
A Dra. Silvia Bahadian Moreira, Médica
Veterinária do CPRJ/INEA, ressaltou a importância do trabalho de resgate da
guarda ambiental de Saquarema e da integração entre as Instituições para dar o
melhor atendimento ao animal e melhor encaminhamento possível. O mico-
leão-dourado é um primata ameaçado de extinção e espécie endêmica do estado do
Rio de Janeiro.
A espécie está incluída no Plano
de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da
Preguiça de Coleira (PAN-PPMA), que é uma política pública de Conservação elaborada
pelo CPB/ICMBio (Centro de Pesquisa e Conservação dos Primatas Brasileiros),
além de ser uma espécie protegida pela Lei de Proteção a Fauna (Lei 5.197 de 3
de janeiro de 1967).
Por Juan Lessa, g1 —
Araruama
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