Um dos principais motivos é a
recusa familiar, que atinge uma média de 45% no país; entre os adultos, a maior
demanda é por transplantes de rim
O número de pessoas na fila
de transplantes de
órgãos no Brasil aumentou
significativamente, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de
Órgãos. Um dos principais motivos para a não realização de transplantes é a
recusa familiar, que atinge uma média de 45% no país. Essa taxa, no entanto,
varia regionalmente, chegando a 77% no Acre e
caindo para 25% no Paraná. A recusa familiar é um fator crucial que
impede a realização de transplantes bem-sucedidos, muitas vezes resultando na
perda de vidas. De janeiro a junho de 2024, foram realizados 4.579 transplantes
de órgãos no
Brasil, além de 8.260 de córnea e 1.613 de medula
óssea. Até junho, 64.265 adultos e 1.284 crianças estavam na fila de
espera do Sistema Nacional de Transplantes.
Entre os adultos, a maior demanda
é por transplantes de rim, com mais de 35 mil pessoas na fila, seguida por
córnea, com mais de 26.000, e fígado,
com 1.412. Para as crianças, a maior fila é para córnea, com 749 aguardando,
seguida por rim, com 396, e fígado, com 75. O tempo médio de espera por um
órgão é de aproximadamente 18 meses, variando conforme as circunstâncias e
condições. O Paraná lidera em número de doações por milhão
de habitantes, seguido por Rondônia, Santa
Catarina e Rio de
Janeiro.
Por Jovem Pan
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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