Guilherme Augusto Rodrigues
Ribeiro foi preso na cidade de Casimiro de Abreu por suspeita de envolvimento
na morte do sargento Magno Colati Silva. O militar foi baleado com cinco tiros
em Cariacica, Grande Vitória.
Um dos suspeitos de envolvimento
na morte
do sargento Colati, da Polícia Militar do Espírito Santo, foi preso
nesta terça-feira (27) em Casimiro de Abreu, no Rio de Janeiro. Guilherme
Augusto Rodrigues Ribeiro, conhecido como Playboy ou Menor, foi encontrado no
bairro Palmital.
O crime ocorreu no dia 4 de julho,
no bairro Mucuri, em Cariacica,
na Grande Vitória. O agente militar Magno Colati Silva estava de folga quando
foi baleado por ao menos cinco tiros. Colati chegou a ser socorrido e levado
para um pronto atendimento, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo a Polícia Militar do
Espírito Santo, a prisão de Guilherme foi realizada em ação conjunta com a
corporação do Rio de Janeiro após levantamento de dados de inteligência e
trabalho de monitoramento da 132ª delegacia carioca.
Guilherme estava com a esposa no
momento da prisão. Segundo a polícia, o suspeito foi encaminhado para o
município de Campos dos Goytacazes para ser apresentado em audiência de
custódia.
Outras três pessoas que
participaram do crime seguem foragidas, inclusive Marcelo Wesley Alves da
Silva, vulgo "Pitchula". Ele é quem a polícia afirma ter realizado os
disparos.
"Pitchula" teria fugido
também para o Rio de Janeiro, pois um casal abordado pelo serviço de inteligência
da 15ª Companhia Independente disse ter o levado para a região logo após o
crime.
O sargento da Polícia Militar foi
morto com pelo menos cinco tiros no bairro Mucuri, em Cariacica. Magno era
sargento do sexto batalhão da Polícia Militar. De acordo com testemunhas, o
policial estava de folga e passava em uma moto. Os criminosos passaram em outra
motocicleta, reconheceram o sargento e atiraram.
De acordo com informações do
Portal da Transparência, Magno entrou na corporação no dia 20 de outubro de
1997.
Um dia após o crime, em uma
entrevista ao vivo para o Bom Dia Espírito Santo, o então
secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Eugênio Ricas, explicou que
duas versões sobre a morte do sargento estavam sendo investigadas e apontou
quem é o principal suspeito de ter matado o policial.
Temos duas versões que ainda
estão sendo apuradas. A gente não tem todo o desenho que aconteceu. A primeira
versão é de que o sargento Colati teria sido reconhecido como policial militar
e, por isso, foi covardemente assassinado. E há uma versão em que ele e um
parente vão a um posto de gasolina para comprar combustível. O primo é
repreendido por traficantes por passar com o carro em alta velocidade, o
sargento Colati discute com um dos traficantes, afirma que vai encher ali de
polícia, e que vai prejudicar o negócio ilícito dos traficantes. Esse
traficante sai do local, fala com esse suspeito que é o Pitchula. Ele volta e
dá cinco tiros no sargento Colati", disse o secretário.
Por Viviann Barcelos, g1
ES
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