EMOP-RJ e Funarj apresentam
projeto a Dado Villa-Lobos e Tico Santa Cruz
O Governo do Estado,
por meio da EMOP-RJ e da Funarj, prepara-se para licitar o futuro Museu do
Rock. O projeto arquitetônico assinado pela EMOP-RJ será construído com
recursos do Programa Acelera Funarj.
A sede do futuro equipamento foi
apresentada nesta terça-feira (06/08) aos artistas Dado Villa-Lobos e Tico
Santa Cruz, músicos e intérpretes de sucessos que marcaram a trajetória do
gênero musical no país. O filho do cantor Jerry Adriani, Thadeu Vivas, também
assistiu à exposição e anunciou que vai doar todo acervo do artista para o
museu.
O Museu do Rock ficará na Rua da
Lapa, 49 (Centro), no coração do corredor cultural carioca. A edificação
prevê três pavimentos, elevador panorâmico, palco removível, camarins,
além de um auditório com capacidade para 57 pessoas, café, bistrô, estúdio e
espaço para exposição multimídia.
O presidente da EMOP-RJ, André
Braga, afirmou que a proposta arquitetônica do museu está aberta à sugestão de
ideias. "A EMOP-RJ está à disposição dos artistas e profissionais do
setor. Queremos entregar o que for de melhor", afirmou Braga sobre o
futuro templo do rock.
O presidente da Funarj, Jackson
Emerick, disse que ficou impressionado com o projeto. "A EMOP sempre
surpreendendo a Funarj, é uma grande parceira da Fundação de Artes do RJ... .
Conseguiu transformar tudo que foi dito pelo coletivo e pelos roqueiros do Rio
de Janeiro num projeto lindo e maravilhoso", afirmou Emerick.
Segundo Dado Villa-Lobos a
iniciativa é uma ideia fabulosa. "Eu tenho um material que está em casa
largado e que de repente faz mais sentido estar num lugar mais seguro,
protegido e de acesso às pessoas .... . Um lugar abandonado que vai virar uma
joia, onde as pessoas vão poder entrar, estudar e também aprender e ver o que
foi o rock na cidade do Rio de Janeiro... . O projeto tá lindo, superaberto e
superiluminado", afirmou o guitarrista que junto com Renato Russo e
Marcelo Bonfá integrou a banda Legião Urbana.
Na opinião de Tico Santa Cruz,
líder da banda Detonautas, apesar do gênero não ter nascido no Brasil, desde os
anos 60 o movimento musical conseguiu traduzir a nossa maneira brasileira de
fazer rock. O Museu é um espaço importante para poder celebrar uma música que
também é um estilo de vida. "É legal ter um lugar como este no Rio de
Janeiro. Trazer não só a história do rock brasileiro inteira, mas também
privilegiar aqui a nossa cidade, nosso estado, um lugar de muitas festividades
e celebrações importantes, marcantes para o rock brasileiro. Com certeza, este
espaço ainda vai dar muita história para contar", declarou o artista.
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