Vice de futebol do Rubro-Negro é
investigado pela Polícia, tem trabalho contestado, usa clube atrás de votos
para vereador e mordeu virilha de flamenguista
Os últimos meses de Marcos Braz
como homem forte do futebol do Flamengo têm sido trágicos e contrastam com os
anos de 2019 e 2020, quando ele dava autógrafos, posava para fotos e era
festejado pela torcida mais popular do país. E o grande culpado pela reviravolta
é o próprio dirigente, que coleciona problemas.
O último ocorreu no sábado,
véspera da goleada de 4 a 1 sofrida contra o Botafogo, no Nilton Santos. Em vez
de acompanhar o time, o vice-presidente de futebol se reuniu com integrantes de
torcidas organizadas do Flamengo para promover sua campanha de reeleição a
vereador no Rio de Janeiro. Com muito vermelho e preto no material de
divulgação, usando de sua posição influente no clube.
O trabalho de Braz à frente do
departamento de futebol é horrível desde a temporada passada. Em 2023, por
exemplo, o Flamengo não conseguiu qualquer título, apesar de participar de sete
torneios, mesmo com o maior investimento e custo da América do Sul.
Em 2024, críticas pela falta de
contratações e pela fraca gestão do elenco, que ficou evidenciada na punição de
dois anos imposta a Gabigol pelo Tribunal de Justiça Antidopagem, após o
atacante se recusar a fazer um teste surpresa no Ninho do Urubu. Braz também
tem sido muito cobrado pelo fato de o Fla não ter qualquer reforços até agora
nesta janela - Michael será anunciado em breve.
Mas há casos de polícia. No fim
de maio, divulgou-se que Polícia Federal e Ministério Público investigam Marcos
Braz e Romário por um suposto envolvimento em esquema de desvio de dinheiro de
projetos de esportes da Prefeitura do Rio. As acusações contra os dois partiram
de uma delação premiada de um empresário do Rio de Janeiro, que chegou a ser
preso em 2019 por desvio de recursos de projetos sociais.
Em setembro do ano passado, o
dirigente também mordeu a virilha de um torcedor rubro-negro no Barra Shopping.
Ele havia justificado a agressão ao entregador Leandro Campos alegando que sua
filha teria sido ameaçada. As imagens do circuito de segurança do shopping
vazaram e desmentiram a versão de Braz, que fez um pedido formal de desculpas e
pagou uma indenização extrajudicial ao torcedor, para encerrar o caso.
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