O caso chocante de Vânia Baptista Ismael, que teve sua vida tragicamente interrompida aos 52 anos, continua a reverberar. Ivan Honorato Carvalho, seu companheiro e agora suspeito de seu assassinato, foi capturado pela polícia na tranquilidade de Rio das Ostras, onde se escondia após o crime.
Com 65 anos, Ivan Honorato
enfrenta acusações severas por supostamente ter assassinado Vânia com
brutalidade.
Ele aplicou golpes na cabeça, e
logo após, arquitetou uma cena para que parecesse um suicídio.
A cidade, normalmente pacata,
tornou-se o cenário de uma trama digna de um thriller policial.
O que dizem as investigações
sobre o caso?
De acordo com as autoridades, no
dia fatídico de 24 de maio de 2024, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, Ivan
não teria aceitado o fim do relacionamento.
Dessa forma, em um ato de suposta
vingança, acabou por tirar a vida de Vânia.
As investigações apontaram que
após o ato, Ivan tentou manipular a cena do crime para que tudo
indicasse um suicídio.
Detalhes da prisão de Ivan
Honorato Carvalho
A prisão ocorreu na sexta-feira,
dia 7 de junho, culminando uma busca intensa por parte das autoridades.
Durante a detenção em Rio das
Ostras, a polícia teve acesso a novas evidências que fortaleceram a
hipótese de homicídio.
Descartando, portanto, a
possibilidade inicialmente forjada de suicídio.
Como a Justiça está lidando com o
caso?
Por fim, em uma audiência de
custódia realizada no dia 9 de junho, a Justiça do Rio decidiu manter a prisão
temporária de Ivan.
A juíza Mariana Tavares Shu, da
Central de Custódia, após analisar as evidências e ouvir as declarações
iniciais, afirmou não ver ilegalidade na manutenção da prisão, aguardando
mais investigações para um julgamento completo.
No decorrer das investigações, a
Delegacia de Homicídios da Capital destacou incongruências na história contada
por Ivan.
Vizinhos do casal relataram ter
ouvido discussões no apartamento horas antes de Vânia ser encontrada, e imagens
de segurança do condomínio mostraram Ivan manipulando a cena durante
a madrugada.
Tentando, dessa forma, ocultar
provas do crime.
As análises da perícia também
encontraram manchas de sangue em várias partes do apartamento e nenhuma lesão
no corpo de Vânia que pudesse indicar suicídio.
O desfecho deste caso ainda está
para ser escrito, com a comunidade e a família de Vânia buscando justiça.
Por Carolline Silva/jornaljf
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