Do total de notificações, 124
casos foram confirmados, 542 descartados e 714 estão em observação
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou
que foram notificados 1.380 casos de leptospirose no
Estado. Deste total, 124 foram confirmados, 542 descartados e 922 estão em
investigação. Até o momento, foram confirmadas cinco mortes pela doença desde o
início das enchentes que afetam a região. O governo investiga outros dez casos
de óbito. Entre os mortos estão dois homens de 56 e 50 anos, moradores de
Cachoeirinha e Porto Alegre, e dois de Venâncio Aires e Travesseiro.
A bactéria Leptospira,
responsável pela doença, é transmitida pela pele, podendo se misturar à água em
enchentes e atingir os seres humanos. A infecção é considerada febril aguda,
com risco de letalidade de 40% nos casos mais graves. A contaminação ocorre
através da exposição à urina de ratos ou outros animais contaminados,
especialmente em locais alagados.
Os sintomas da leptospirose
incluem febre, dor
de cabeça, dor muscular, falta de apetite e náuseas/vômitos. Em casos graves,
podem ocorrer síndromes como a de Weil, hemorragia pulmonar, comprometimento
pulmonar e manifestações hemorrágicas. O tratamento varia de ambulatorial a
hospitalização imediata, dependendo da gravidade dos sintomas. A prevenção da
leptospirose envolve evitar o contato com água ou lama de enchentes.
É recomendado o uso de botas e
luvas de borracha, caso seja inevitável o contato com áreas alagadas. Após a
exposição, é necessário desinfetar o local com uma solução de hipoclorito de
sódio a 2,5%. A orientação do Ministério da Saúde é fundamental para evitar a
propagação da doença e proteger a população.
Por da Redação/JP
*Reportagem produzida com auxílio
de IA
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