A pesquisa Genial/Quaest sobre a próxima eleição presidencial revelou algumas tendências interessantes. Em uma disputa direta entre o presidente Lula (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em 2026, Lula tem uma leve vantagem, com 46% dos entrevistados declarando que votariam nele, enquanto 40% escolheriam Tarcísio. Um total de 8% dos entrevistados afirmou que votaria em branco ou nulo, enquanto 6% ainda estão indecisos. Esses dados foram coletados em uma pesquisa presencial realizada entre os dias 2 e 6 de maio, onde a Quaest ouviu 2.045 brasileiros com 16 anos ou mais, cobrindo todos os estados. A margem de erro para esta pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Considerando a inelegibilidade de
Jair Bolsonaro (PL) até 2030, Tarcísio surge como um dos potenciais herdeiros
do apoio do eleitorado bolsonarista. No entanto, é importante ressaltar que
seus aliados afirmam ser prematuro traçar cenários tão distantes, e o
ex-ministro da Infraestrutura rejeita a ideia de concorrer à Presidência caso
perceba chances de derrota. Neste momento, a reeleição parece ser a perspectiva
mais palpável para o governador.
A pesquisa indica que a região
Nordeste garantiria uma vitória para Lula, com 66% dos entrevistados declarando
que votariam nele, enquanto 25% escolheriam Tarcísio. Lula também tem uma
vantagem entre o público feminino, com 50% contra 33% em favor de Tarcísio.
Além disso, ele está numericamente à frente em todas as faixas etárias, embora
haja um empate técnico entre os dois na população com idades entre 35 e 59
anos, onde 44% votariam em Lula e 42% em Tarcísio.
No entanto, é interessante notar
que Tarcísio tem uma vantagem no Sudeste (45% contra 39% para Lula) e no Sul
(46% contra 41% para Lula). No Norte e Centro-Oeste, a disputa fica empatada
tecnicamente, com 43% para Tarcísio e 40% para Lula.
Em relação ao segmento evangélico,
onde Lula enfrenta dificuldades para conquistar apoio, Tarcísio segue a
tendência de Bolsonaro e mantém uma vantagem significativa, com uma diferença
de 17 pontos percentuais entre ele e o presidente.
Além disso, a pesquisa indagou os
entrevistados sobre o melhor nome para enfrentar Lula em 2026, caso Bolsonaro
permaneça inelegível. Michelle Bolsonaro foi apontada como a melhor opção por
28% dos entrevistados, porém sua alta rejeição, com 50% dos entrevistados
declarando que não votariam nela, pode dificultar uma possível candidatura.
Tarcísio é mencionado por 24% dos entrevistados, empatando dentro da margem de
erro com Michelle. No entanto, sua rejeição é 20 pontos percentuais menor do
que a de Michelle, e quase quatro em cada dez brasileiros não conhecem o
ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, o que pode ser considerado um ponto
positivo em termos eleitorais.
Em suma, a pesquisa da Quaest
revela algumas tendências interessantes para a eleição presidencial de 2026,
com Lula e Tarcísio emergindo como figuras importantes nesse cenário político.
Gazeta Brasil
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