Para chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito, o Detran.RJ realizou neste sábado (11/5), em parceria com a Prefeitura do Rio, Educação Lei Seca, Cedae, Rio Ônibus e Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), um passeio ciclístico pelo circuito conhecido como Pequena África, no Centro do Rio.
Na ação, que faz parte do Maio Amarelo - movimento internacional de
conscientização para redução de acidentes trânsito -, os ciclistas participaram
de uma dinâmica que simula os efeitos de álcool e drogas e receberam material
educativo voltado para os ciclistas.
O médico Sidney Oliveira, morador da Tijuca, participou do circuito com óculos
que simulam a ingestão de álcool e ficou impressionado com a dinâmica.
“Percebi o quanto é perigoso dirigir assim. Não devemos conduzir veículos, e
também bicicletas, sob efeito de qualquer substância que prejudique nossos
reflexos”, destacou ele.
O coordenador de Educação para o Trânsito do Detran.RJ, Marcus Moreira,
destacou o engajamento do Detran.RJ no Maio Amarelo.
“Estamos realizando uma série de atividades educativas, abrangendo condutores,
pedestres, ciclistas, alunos de autoescolas e do ensino fundamental. Também
faremos dois fóruns de segurança viária. Todas essas ações visam conscientizar
a população sobre a necessidade de respeitar as leis de trânsito, para reduzir
os altos índices de acidentes de trânsito em nosso estado", disse Moreira.
A ciclista Maria Auxiliadora Soares, de 54 anos, que também participa de
corridas de rua, ressaltou a importância de usar capacete.
“Para a nossa segurança, temos que adotar todas as medidas de proteção. Além do
capacete, que considero fundamental para quem circula próximo de veículos,
sempre uso um apito, que já foi útil diversas vezes. Os motoristas também
precisam ter um cuidado especial com os ciclistas, já que somos mais
vulneráveis. As campanhas educativas são muito importantes para conscientizar
todos os atores do trânsito”.
Os ciclistas participaram de uma jornada educativa pelas ruas históricas onde a
herança africana está presente até hoje. A Pequena África, que inclui a Pedra
do Sal, o Cais do Valongo, entre outros locais, é conhecida como um dos berços
culturais afro-brasileiros na cidade.
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