Governador Eduardo Leite
apresentou o balanço das ações realizadas neste primeiro mês da tragédia para
ajudar as vítimas e os municípios; uma cartilha foi elaborada para população
acompanhar o que tem sido feito
O governador do Rio
Grande do Sul, Eduardo Leite, apresentou nesta quinta-feira (30) o
balanço que foi realizado desse primeiro mês de reconstrução no Estado,
atingido por fortes chuvas que desencadeou em enchentes históricas que
atingiram 471 cidades, mataram 169 pessoas e deixaram mais de 626 mil fora de
suas casas. “Atravessamos diversas etapas desde o primeiro momento em que
fizemos os alertas a respeito das chuvas. Passamos por uma fase de resposta,
com salvamentos e restabelecimento de serviços, e estruturamos o Plano Rio
Grande, que norteará as ações futuras”, disse o governador. Para apresentação
das ações que foram realizadas em prol do Estado e das pessoas afetadas, foi
realizado a confecção de uma cartilha, que contém tudo o que foi executado pelo
governo do Estado nesses 30 dias. “Estamos atuando em todas as frentes para
reconstruir o Estado. Isso passa por pilares financeiros, fiscais e técnicos. O
governo precisa ter as condições de responder à altura das necessidades, e é
isso que estamos pleiteando junto ao governo federal”, afirmou o governador.
Além das ações de reconstrução,
também foi apresentado o Mapa Único do Plano Rio Grande (MUP), uma estratégia
de mapeamento a partir de imagens de satélite que está otimizando o
direcionamento de políticas públicas. O governo também criou o Plano Rio
Grande, o Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) e a Secretaria da Reconstrução
Gaúcha, iniciativas para acelerar o processo de restabelecimento. Durante este
mês, o Executivo estadual resgatou mais de 77 mil pessoas e anunciou a
liberação de R$ 658,8 milhões para ações de apoio aos municípios e às famílias
afetadas. Nesse montante está incluso os seguintes aportes:
- R$ 148 milhões na modalidade Fundo a Fundo da
Defesa Civil do Estado;
- R$ 117,7 milhões para a conservação de estradas;
- R$ 100 milhões para o programa Volta por Cima;
- R$ 60 milhões para Aluguel Social e Estadia
Solidária;
- R$ 60 milhões em horas-máquina para desobstrução de
vias urbanas;
- R$ 45,1 para a rede hospitalar;
- R$ 41,8 milhões para o programa A Casa é Sua –
Calamidades;
- R$ 40 milhões em horas-máquina para estradas
vicinais;
- R$ 12,7 milhões para custeio da Atenção Primária;
- R$ 12 milhões para o Auxílio Abrigamento;
- R$ 12 milhões para a contratação de equipes de
saúde mental;
- R$ 9,5 milhões para outras medidas de enfrentamento
da crise.
Não é só o Estado que tem se
mobilizado para ajudar as pessoas afetadas pela tragédia. As ajudas e
arrecadações vêm de diversas parte do Brasil e do mundo. Só o governo federal,
já disponibilizou 62 milhões para socorrer a população afetada pelas
enchentes. Nessa quarta-feira (29), o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva participou do anúncio de novas medidas para a reconstrução
do Rio Grande do Sul e destacou a resposta federal articulada ao desastre
climático para que não haja burocracia que atrase a tomada de decisões de forma
que a ajuda chegue rapidamente. “Temos que fazer as coisas acontecerem. Quem
tem fome tem pressa, mas quem perdeu suas coisas, sua casa, sua rota, sua
roupa, seus animais, seus familiares, tem muito mais pressa”, declarou o
presidente. Nesses primeiro mês da tragédia, Lula esteve três vezes no Rio
Grande do Sul para acompanhar a situação.
Por Sarah Américo

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