Hospitais e delegacias podem ser obrigadas a divulgar a possibilidade
de realização gratuita da cirurgia plástica restauradora de sequelas e lesões
causadas em atos de violência contra mulher. É o que prevê o Projeto de Lei
661/23, da deputada Élika Takimoto (PT), que a Assembleia Legislativa do Estado
do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em primeira discussão, nesta terça-feira
(09/04). A medida ainda precisa passar por uma segunda votação em plenário.
Além de delegacias e hospitais, o texto prevê a divulgação em unidades
de atenção psicossocial, núcleos de atendimento à mulher e outras unidades
ligadas, direta ou indiretamente, ao atendimento de casos de violência contra
mulher. A divulgação será através de cartazes, físicos ou eletrônicos, em
formato nítido e com a clareza da informação.
A realização desse tipo de cirurgia de forma gratuita pelo Sistema
Único de Saúde consta na Lei Federal 13.239/15. A proposta da deputada Élika
Takimoto ainda determina que a mulher vítima de violência grave seja
comunicada, caso realize a operação, sobre a necessidade de apresentar à
unidade de saúde o documento de registro oficial da violência sofrida.
“Os traumas da violência se expressam de forma psicológica, física e
estética. Por isso a importância de políticas de apoio psicológico, financeiro,
social e de saúde que ajudem as mulheres a se reerguer. Conviver com as lesões
e cicatrizes da violência a cada vez que se olha no espelho e a cada pergunta
sobre o que causou aquela marca, é relembrar o trauma sofrido”, declarou
Takimoto.
http://dlvr.it/T5M2ws
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Projeto obriga divulgação sobre cirurgia plástica restauradora gratuita em casos de violência
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