Justiça mantém presa mulher que levou cadáver ao banco: ‘Ação repugnante e macabra’ | Rio das Ostras Jornal

Justiça mantém presa mulher que levou cadáver ao banco: ‘Ação repugnante e macabra’

Mulher usa tio morto para
conseguir empréstimo no banco. Reprodução/Instagram/@jovempannews







Érika foi detida em flagrante por
dois crimes: furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver; juíza Rachel Assad
da Cunha entendeu que a mulher parecia mais preocupada com o empréstimo do que
com a saúde do tio



A Justiça manteve nesta
quinta-feira (18) a prisão de Érika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, mulher
que levou, até uma agência bancária, um idoso morto, identificado como Paulo
Roberto Braga, de 68 anos, para tentar um empréstimo. Érika foi presa em
flagrante por dois crimes: furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. Com a
decisão, ela permanecerá presa aguardando julgamento. Nesta quinta, durante
audiência de custódia, a que todo preso é submetido para que um juiz avalie se
houve alguma irregularidade na prisão, Érika estava acompanhada por sua
advogada, Ana Carla de Souza Corrêa, que pediu à Justiça a liberdade provisória
de sua cliente e, se esse pedido não fosse atendido, que Érika pudesse passar a
cumprir prisão domiciliar, para poder cuidar da filha de 14 anos que é
portadora de deficiência, sem diagnóstico conclusivo. Já o Ministério
Público (MP-RJ) pediu ao juízo que a prisão em flagrante fosse
convertida em preventiva.



Ao juiz foi dito que Érika tem
quatro filhos, de 28, 27, 17 e 14 anos, e morava com eles e o tio, agora
morto. A juíza Rachel Assad da Cunha atendeu o MP-RJ e afirmou que, pelo
que se percebe nos vídeos, quem queria fazer o empréstimo era Érika, embora o
dinheiro não pertencesse a ela. Registrou ainda que a presa parecia mais
preocupada com o empréstimo do que com a saúde do tio e que a possibilidade de
ter levado o tio já morto ao banco “torna a ação mais repugnante e macabra”. A
magistrada registra que o laudo de necropsia, feito pelo Instituto Médico Legal
do Rio, não determina a hora exata em que o idoso morreu, “mas também não afasta
a possibilidade de que o idoso já estivesse morto ao ingressar na agência,
descrevendo informação do Samu de que o idoso já estava morto há algum tempo”.
“A possibilidade de já ter sido levado morto torna a ação mais repugnante e
macabra.”



Por Jovem Pan



*Com informações do Estadão
Conteúdo


http://dlvr.it/T5kWbX
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