Decano da Corte se manifestou
após presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defender PEC; ‘Por que pensamentos
supostamente reformistas se dirigem apenas ao Supremo?’, esceveu o magistrado
Após o presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), propor o
início de um debate para criação de mandato para ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF),
o decano da Corte, ministro Gilmar
Mendes, fez críticas à iniciativa dos parlamentares. Recentemente, a
ideia foi encampada
também pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, principal
cotado para a vaga da ministra Rosa Weber.
“Agora, ressuscitaram a ideia de mandatos para o Supremo. Pelo que se fala, a
proposta se fará acompanhar do loteamento das vagas, em proveito de certos
órgãos. É comovente ver o esforço retórico feito para justificar a empreitada:
sonham com as Cortes Constitucionais da Europa (contexto parlamentarista),
entretanto o mais provável é que acordem com mais uma agência reguladora
desvirtuada. Talvez seja esse o objetivo”, pontuou o ministro. Hoje o cargo é
vitalício, e os ministros do STF se aposentam aos 75 anos, idade máxima
constitucional para um servidor ocupar cargos na Administração Pública. Além
disso, Gilmar afirmou que a proposição do debate “após uma tentativa de golpe
de estado” é “inoportuna”.
(1/2) Agora, ressuscitaram a ideia de mandatos para o Supremo. Pelo que se fala, a proposta se fará acompanhar do loteamento das vagas, em proveito de certos órgãos.
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) October 3, 2023
É comovente ver o esforço retórico feito para justificar a empreitada: sonham com as Cortes Constitucionais da…
(2/2) A pergunta essencial, todavia, continua a não ser formulada: após vivenciarmos uma tentativa de golpe de Estado, por que os pensamentos supostamente reformistas se dirigem apenas ao Supremo?
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) October 3, 2023
Por Brasília
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!