Segundo dados dos bombeiros, nos primeiros dez dias de julho as ocorrências subiram 18,75% em relação ao mesmo período de 2022.
Os acidentes de trânsito em Nova
Friburgo, na Região Serrana do Rio, têm sido constantes na rotina do
friburguense. A cidade tem registrado um aumento significativo no número de
ocorrências, segundo o Corpo de Bombeiros.
Na segunda-feira (10), por
exemplo, um
homem morreu após ser atropelado por uma moto. Os dois ocupantes da
motocicleta seguem internados.
Ao g1, o Corpo de
Bombeiros informou que, de 1º a 10 julho de 2023, foram 19 ocorrências de
atropelamento, colisão, capotagem e queda de veículo. Comparado ao mesmo
período do ano passado, quando foram 16 registros, há um aumento de 18,75%.
Quanto ao mês de junho, neste ano
de 2023 foram 76 ocorrências de acidentes de trânsito e 60 no ano passado. Um
aumento de 26,6%.
Vale ressaltar que durante o mês
de maio, dedicado aos cuidados no trânsito, a cidade havia registrado um
aumento de 35% no índice de acidentes, como destacou o Corpo de Bombeiros.
O g1 fez contato com a Prefeitura
para saber se medidas estão sendo pensadas para ajudar a diminuir os índices de
acidentes no trânsito da cidade. O município enviou a seguinte nota:
"A Prefeitura de Nova
Friburgo, por meio da Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana
(Smomu), dentro de sua competência, tem investido na segurança viária.
Recentemente foram adquiridos semáforos com temporizador para pedestres, de
modo a garantir mais segurança aos pedestres e também ciclistas e motoristas.
Frequentemente também são realizadas operações tapa buraco, o que também dá
mais segurança e conforto aos motoristas. Ações e campanhas de conscientização
sobre os riscos do trânsito também são promovidas com frequência pelo Município.
E o mais importante: a Prefeitura de Nova Friburgo está empenhando todos os
esforços na elaboração e aperfeiçoamento do Plano de Mobilidade e
Acessibilidade Urbana de Nova Friburgo, o que tem como objetivo melhorar a
fluidez e segurança do trânsito para todos os munícipes".
Por Isabella Chaboudt,
g1 — Nova Friburgo
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