Enquanto aguardava o licenciamento
do Ibama para atuar na região, que foi negado no mês passado, a estatal já
teria gasto cerca de R$ 200 milhões
A Petrobras retirou do
litoral do Amapá a sonda que faria as perfurações de poços de petróleo na bacia
da Foz do
Amazonas. O equipamento tem como destino a região Sudeste e deve ficar
na Bacia de
Campos, no Rio
de Janeiro. Enquanto aguardava o licenciamento do Ibama para atuar na
região, que
foi negado no mês passado, a estatal já teria gasto mais de US$ 40
milhões (cerca de R$ 200 milhões). A negativa do Ibama gerou um embate entre
ambientalistas preocupados com a preservação da fauna e flora do bioma e desenvolvimentistas
que acham que o Brasil não pode abrir mão das áreas com potencial petrolífero
na chamada Margem Equatorial. O diretor de Transição Energética e Energias
Renováveis da Petrobras, Maurício Tolmasquim,
declarou que a decisão do Ibama será técnica e que a Petrobras tem certeza que
é capaz de explorar petróleo e gás na Foz do Amazonas e também preservar o meio
ambiente da região.
“A gente vai dialogar até o
limite do possível, tentando mostrar que é possível fazer isso sem grandes
problemas e riscos maiores. Claro que a palavra final é sempre do órgão
licenciador”, declarou Tolmasquim em entrevista à Jovem Pan News. O
Ibama ainda não se pronunciou sobre quando dará o parecer sobre o novo pedido
de licença feito pela Petrobras para atuar na costa do Amapá.
Por Jovem Pan

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