Estatal foi o epicentro do
mensalão no primeiro governo do PT
O governo Lula cancelou a
privatização dos Correios e de outras seis Estatais. Publicado no Diário Oficial da União na
quinta-feira 6, um decreto assinado pelo presidente da República retirou a
lista de empresas do Programa Nacional de
Desestatização (PND).
Durante o primeiro governo de
Lula (2003-2006), os Correios foram palco de escândalos. As denúncias de
corrupção na estatal deram origem à CPMI dos Correios.
As investigações revelaram o
Mensalão. Na época, considerado o maior esquema de corrupção da história.
Apenas o Petrolão superou o feito — que também teve origem nos governos do PT e
envolviam o desvio de dinheiro de estatais. Entre as empresas saqueadas, a
Petrobras.
Outras estatais
Com o despacho de
ontem, o governo Lula também cancelou a privatização da Agência Brasileira
Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF), do Centro Nacional de
Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec), da Empresa Brasil de Comunicação
(EBC), da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), da
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), da Nuclebrás Equipamentos
Pesados S.A. (Nuclep) e do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Além disso, o texto derrubou a qualificação de três empresas públicas. São
elas: Companhia Nacional de Abastecimento, Pré-Sal Petróleo e Telebras.
Privatização dos Correios
Proposto pelo governo Bolsonaro,
o projeto de lei para permitir a privatização dos Correios foi aprovado pela
Câmara em agosto de 2021. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo,
a previsão era que o Congresso daria o aval para a medida no primeiro semestre
de 2022. Contudo, o texto ficou parado no Senado.

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