Operação prende 6 por suspeita de vender drogas para outros estados usando aplicativos de mensagens | Rio das Ostras Jornal

Operação prende 6 por suspeita de vender drogas para outros estados usando aplicativos de mensagens

Polícia Civil prende seis suspeitos em operação contra 
o tráfico de drogas via redes sociais

Os agentes da 48ª DP (Seropédica) cumprem sete mandados de prisão e 50 de busca e apreensão. Investigados usavam pacotes de encomendas comuns dos Correios e de transportadoras privadas.

Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta terça-feira (28), seis suspeitos de integrar uma quadrilha que usa aplicativos de mensagens para traficar drogas para outros estados. Um outro homem também foi preso pelos policiais por quebrar o próprio celular na chegada dos agentes.

Ao todo, agentes da 48ª DP (Seropédica) saíram para cumprir sete mandados de prisão e 50 de busca e apreensão em todo o estado. O único que não foi preso até 12h30 é Vitor Pacheco.

Os presos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico.

De acordo com as investigações da Operação Hash - termo em inglês que significa haxixe - a maioria dos integrantes do grupo tem idade entre 25 e 30 anos. Eles usam aplicativos de mensagens e conversas privadas em redes sociais para vender os entorpecentes.

Presos na Operação Hash, da Polícia Civil do Rio de Janeiro 
Foto: Reprodução/ TV Globo

O grupo enviava drogas, como haxixe e maconha, para vários pontos do país usando pacotes de encomendas comuns dos Correios e de transportadoras privadas. Os agentes contam que eles enviaram o material ilegal para Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal, por exemplo.

"Eles utilizam empresas de transporte para encaminhar drogas para todo o país. Há comprovantes, nos autos, de drogas sendo enviadas para São Paulo, Jundiaí, uma cidade no maranhão, uma cidade do sul do país. Eles conseguem pulverizar as vendas através de empresas de transportes", disse o delegado Vinícius Miranda.

Os Correios informaram que trabalham em parceria com órgãos de segurança pública e fiscalização e que fazem ações rotineiras para prevenir o envio de itens proibidos no serviço postal. A empresa afirmou que tem feito investimentos em ações preventivas para aumentar a integridade do serviço.

Os policiais contam que os investigados possuíam uma estufa no Estado do Rio de Janeiro, onde cultivavam as drogas e anunciavam a venda em aplicativos como Whatsapp, Instagram e Telegram.

Organização

Grupo tinha uma estufa para o cultivo de drogas 
como maconha — Foto: Reprodução/ TV Globo

A investigação do grupo durou cerca de dois anos. O homem apontado como líder do grupo, Éricks Iônio Costa Botelho, o Rex, foi preso em Vila Valqueire na manhã desta terça.

João Victor Soares da Silva, conhecido como Bart, era o braço direito de Rex, segundo os policiais. Ele era responsável pela entrega e envio das drogas pelos Correios e transportadoras e recebia uma comissão para isso.

Os investigadores também afirmam que Júlio César da Silva Barbosa, o Julinho, cuidava da estufa mantida pela quadrilha e também trabalhava no envio do material ilegal.

Fábio Roberto Lélis Dias, o FabinhoVitor dos Santos PachecoLucas Alberto de Brito Camerieri, o Foca; e Erika Costa, que é mãe de Rex, líder da quadrilha, atuavam no armazenamento e envio dos entorpecentes.

Um outro homem, Eduardo Dannemann Guterres, de 25 anos, um dos alvos de busca e apreensão, quebrou o telefone celular quando os agentes faziam buscas em sua residência, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Os policiais afirmaram que, por conta disso, ele foi preso pelos agentes e levado para a Cidade da Polícia. Os agentes também encontraram MDMA no imóvel.

Os presos foram levados para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio.

O RJ1 entrou em contato com a defesa de Lucas Alberto, mas não teve retorno. As defesas dos outros envolvidos não foram localizadas.

Polícia afirma que venda de drogas para outros estados 
acontecia por aplicativos de mensagens. Foto: Reprodução/ TV Globo

Por Lucas Madureira e Márcia Brasil, Bom Dia Rio

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