Pesquisadores usam IA para
decifrarem o papiro histórico
Pesquisadores norte-americanos
decifraram um manuscrito de 2 mil anos sobre Alexandre, o Grande, e sua
dinastia, com a ajuda da inteligência artificial (IA). O estudo ainda não foi
publicado.
“Provavelmente é um trabalho
perdido”, disse o professor de Estudos Clássicos Richard Janko, da Universidade de Michigan (EUA), durante
uma reunião do Instituto Arqueológico da América e da Sociedade de Estudos
Clássicos, realizada em Nova Orleans, no mês passado.
Segundo Janko, o manuscrito
“indica os nomes de várias dinastias macedônias e dos generais de Alexandre”,
além de ter “várias menções ao próprio Alexandre”.
Texto danificado que está em
análise pela IA | Foto: Reprodução/Live Scienece/Michèle Hannoosh
Apenas pequenos fragmentos do
texto são legíveis. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Kentucky,
liderada por Brent Seales, PhD em Ciência de Computação, usou o aprendizado de
máquina para revelar os segredos do papiro, encontrado no sul da Itália.
Autor do manuscrito de 2 mil
anos
A maior parte do texto foi
escrito pelo filósofo Filodemo de Gádara (nascido em 110 a.C.), mas o autor do
papiro histórico, bem como o motivo de estar naquele local, permanecem
desconhecidos. O manuscrito falava de filosofia — e não sobre história.
Conforme o portal
científico LiveScience, uma das hipóteses é que o texto foi
emprestado e não devolvido. A Vila dos Papiros fica em Ercolano, uma antiga
cidade ao sul da Itália, que foi destruída juntamente com a Pompeia durante a
erupção do Vesúvio em 79 d.C.
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