Ministro do STF apontou
‘fragilidade intelectual’ na decisão do procurador da Fazenda Nacional, Daniel
Gamboa
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes,
decidiu na noite desta terça-feira, 27, em favor de Luís Inácio Lula da Silva suspendendo
uma multa da Receita Federal, do valor de R$ 18 milhões,
relacionada a processos suspensos da Lava Jato. A multa
cobrava débitos do Instituto Lula, por entender que Lula teria usado a ONG para
lavagem de dinheiro. O procurador da Fazenda Nacional, Daniel Wagner Gamboa,
foi quem encaminhou a petição para o TRF-3. Na decisão ele aponta que “O STF
não inocentou o réu Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não tratou do mérito da
condenação. Não foi afirmado, em hora nenhuma, que o réu é inocente, mas
considerou-se que não cabia à Justiça Federal do Paraná julgá-lo naqueles
processos específicos. Para o STF, a sentença dada no Paraná foi irregular e,
por isso, inválida”. No entanto, Gilmar Mendes ressaltou que vê ‘fragilidade
intelectual’ na decisão de Gamboa, pois “ante a ausência de sentença
condenatória penal qualquer cidadão conserva, sim, o estado de inocência”. O ministro
ainda afirmou na sentença que há indícios de que agentes públicos estão
utilizando táticas ilegais, com claro prejuízo ao patrimônio jurídico de Lula e
com evidente “repercussão no processo eleitoral”.
Por Jovem Pan
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